domingo, 23 de dezembro de 2007

De malas prontas para Schlaraffenland



Chega finalzinho do ano e você só tem aquele pensamento: ar puro, carinho, família, caminhadas longas, indiazadas e muita, mas muita distância de computadores e outras coisas que possam te lembrar de trabalho e pesquisa. Nem parece que você conseguiu aguentar um ano enfiado nos livros, subindo e descendo ruas, sonhando acordado com este momento.
Pessoalmente posso dizer que este ano foi terrível e ao mesmo tempo majestosamente incrível. Explico: 2007 foi um dos anos em que eu mais quebrei a cara, com pessoas que eu pensava que gostavam de mim, com proto-amigos que me mostraram a real diferença entre coleguismo e amizade. Também foi o ano que eu conheci outras facetas de mim mesma, o que me causou medo, espanto e até mesmo uma dose de prazer inexplicável. Percebi que queria que os outros fossem sinceros comigo, mas que eu (!) muitas vezes não conseguia ser sincera comigo mesma. 2007 foi também o ano em que me tornei menos orgulhosa e aprendi a aproveitar as pequenas coisas da vida.

Só em pensar no ano que vem, já me dá um tremendo frio na barriga. É estágio no hospital, clínica e Bairro Novo (e sua consequente responsabilidade no tratamento com os pacientes) + projetos a serem pesquisados para suprir as horas extras que devo. É óbvio que com toda a correria terei que deixar o curso de Letras um pouco de lado (sniff), assim como parte da minha vida social e virtual. Depois, Inglaterra por um ano onde irei me dedicar a algo totalmente diferente: salvar vidas por Cristo.

Enfim, milhares de coisas que se tornam normes, pelo simples fato de ainda estaremno futuro. Apesar disso, tenho confiança. Aprendi a lutar pelo que quero e a agir em vez de muito pensar.

Boas festas e um abençoado ano!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007


DON´T EVER LET SOMEBODY TELL YOU, YOU CAN´T DO SOME. YOU GOT A DREAM, YOU GOTTA PROTECT IT. PEOPLE CAN´T DO SOMETHING THEMSELVES THEY WANNA TELL YOU YOU CAN´T DO IT. IF YOU WANT SOMETHING, GO AND GET IT. PERIOD.

Chris Gardner @ The Pursuit of HappYness

23 boas razões para ver Número 23 (The Number 23)

À meses procuro ter um tempo hábil para colocar aqui todas as dicas de filmes vistos, mas o tempo e a paciência em frente ao pc tem sido cada vez menores... Sorry!
Mas, olha só que legal, as férias estão aí! Momento de relaxar os músculos cerebrais dentro de poltronas e sofas aconchegantes (ou, como dona Flucka faz, sobre almofadas e no chão), acompanhando de alguma comilança básica. Enfim, passei o domingo passado vendo alguns filmes com a Mony, Su e Joice e o Número 23 (cujo trailer deve passar em inglês aí embaixo) foi um dos que mais me impressionou.

A história é a seguinte: Walter Sparrow (Jim Carrey) é um apanhador de cachorros que trabalha em algo que ele gosta, tem uma família que ele ama e não tem uma vida muito diferente das outras pessoas. Até que ele encontra um livro, chamado Número 23, e começa a lê-lo. Sua vida fica de cabeça pro ar, principalmente quando ele começa a perceber o quanto a história se assemelha a sua própria vida. Ao mesmo tempo, ele fica obsesso pelo número 23, o qual ele começa a ver em tudo que é situação. Óbvio que toda esta paranóia tem um porque - mas pra descobrir só vendo o filme mesmo. =D

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Maior avião de passageiros do mundo chega a São Paulo



O bichinho é tão pequeno que precisa de uma pista com 45 metros de largura e de 2.600m de comprimento para pouso e decolagem, pistas mais largas para manobrar e pontes de embarque de dois andares para maior comodidade dos pacientes. É capaz de transportar mais de 800 passageiros em classe única.

Seria por acaso um Titanic dos ares???

E olha só que legal: Os argentinos querem comprar um também!!!


__________________________________________________
.:. Postando em 11/12 -> 11+12=23!!!
MEDO!
(explico o porquê outro dia; fica entrementes como piada interna)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Seus acólitos!!!

do Lat. acoljthu < Gr. akólouthos, o que acompanha s. m., Ecles., o que tem o quarto grau das ordens menores*; o que acompanha; ajudante; auxiliar. ______________________________________________ * Vem cá, o que seria o quarto grau das ordens menores??? Depois de uma avaliação acadêmica provocante de risos - de pânico - nada melhor do descobrir novas palavras brasileiras.

domingo, 25 de novembro de 2007

Proibido sentir???*

Jesus disse: "Minha alma está profundamente Triste, numa tristeza mortal" ( Mc 14.34)

Ler Salmo 42

Uma das coisas mais incríveis da fé crista é crer num Deus que se fez homem. Como pode se isso? Explico. Muitas vezes as pessoas se sentem deprimidas, arrasadas, confusas, desnorteadas por situações que as pegam de surpresa. Se forem cristãs, dependendo de sua tendência religiosa, reprimem ou negam tais sentimentos, afinal " quem é de Jesus esta sempre alegre ", não é mesmo?! Claro que não! Outros, que talvez não se relacionem com Deus de maneira mais íntima, caem em profunda tristeza e só vêem nuvens escuras e um túnel sem qualquer luz a não ser a do trem vindo em sua direção para aumentar o desespero.
Não tem em quem crer e já não crêem mais nem em si mesmas, amargando por anos a fio um viver sem vida. Também não é preciso ser mais assim. A boa noticia é : Deus não apenas sabe o que sentimos, nem apenas entende. Ele também sentiu! Igual a mim e a você. Na pessoa de Jesus ele sentiu a dor da traição, da angustia. Deus não precisa fazer força para entender você, nem você tampouco, precisa fazer força para se explicar diante Dele. Ele entende porque também passou por isso.
O salmo que você leu antes desta mensagem fala de um homem tomado pelo desespero e que diz à sua própria alma: "Espere! Vai passar! Você ainda vai louvar a Deus como antes". Mas no momento da redação do salmo, só havia choro e dor. A razão do salmista estava pronta para dizer "espere", mas seu coração se angustiava pela tristeza. E é precisamente nesse dialogo do lógico com o emocional que a cura começa a se estabelecer e que o semblante pode novamente se mostrar alegre quando houver condições para isso. Enquanto a alegria não vem, lembre-se de que você não esta sozinho em sua dor. Deus passou por ela dois mil anos atrás e venceu, por você! e por mim!
Não existe nenhum sentimento, por mais absurdo que pareça, que Deus não possa entender.
__________________________________________________
*Texto publicado no "Pão diário" e gentilmente cedido por Mari.
Como me ajudou, E MUITO, durante esta semana, decidi compartilhá-lo com vcs.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Tentando controlar o mundo

Em um dos raros momentos de descontração, nada melhor do que encontrar notícias como esta aqui:
Cientistas criam robô capaz de controlar baratas

Tá aí, é por isso que eu amo os europeus. Eles sim sabem o que é ciência útil!!!
Agora, já pensaram o que poderia acontecer se o cérebro criado por humanos se descompensasse??? Ataque maciço de baratas! Arghhh!!! Que nojo! Cadê o meu chinelo?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Se meus olhos tirassem fotos...*

Estaria aqui a foto de uma incrível árvore que conheci hoje com placa dos seguintes dizeres:
VENDO.

É sério!
O mundo tá tão podre que tem gente já de antemão vendendo árvores...


__________________________________________________
*Aceito receber humildemente uma digital de presente de Natal...

domingo, 28 de outubro de 2007

Velho grego X Pregador bíblico

O que não pode ser curado com medicamentos é curado pela faca, o que a faca não pode curar é curado com ferro em brasa, e o que isso não pode curar deve ser considerado incurável.

Hipócrates, cerca de 480a.C





É claro que ele não tinha os conhecimentos psíquicos (ainda ínfimos) que temos hoje, nem as palavras de Paulo em Hebreus 4.12:


Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.


domingo, 21 de outubro de 2007

Para refletir e comentar:

V I D A
A___O
C U BO

incubadora
carrinho
apê-kitinete

carro
[arranha-céu
pc
quadradas]
carro melhor

casa
televisão
caixão

by Flucka, 21/10/2007



[]

Novo vírus encontrado
Deletar
Baixar atualizações
Reiniciar

Novo software encontrado
Rodar
Novo vírus encontrado
Deletar
Reiniciar
Reformatar

by Flucka, 21/10/2007

sábado, 20 de outubro de 2007

domingo, 7 de outubro de 2007

Slogan de propaganda???



"Uma bela de uma bofetada ou seu dinheiro de volta!"


Peculiaridades da língua

Segundo o livro de reumato:

Teste do Látex: teste para se determinar se há aglutinação sanguínea, decorrente da presença aumentada de imunoglobulinas tipo IgM. Se for positivo, pode indicar presença de artrite reumatóide.


Segundo o dicionário alemão-português:
Solei: ovo cozido em água salgada; ovo conservado em salmoura.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

High points

Lamentavelmente não tenho tempo para mais nada esta semana, além de desfrutar da companhia de livros e mais livros - o que uma semana de provas em ambas as instituições cursantes não faz... Posto a seguir pequenas diquinhas para esta semana e que eu estava morrendo de vontade de conferir. Já que eu não posso fazer nada melhor do que estudar, talvez você queira fazer algo melhor que eu, né?! =)


Descobri ontem andando pelo Largo da Ordem que esta semana está acontecendo a 3ª Mostra de Dança da Faculdade de Artes do Paraná! Nem sabia que havia este evento todo o ano nem que era gratuíto e morro de vontade de participar das oficinas, apresentações e debates. Bom, talvez eu consiga dar uma passadinha lá...

Seguindo no campo das artes, de hoje até quinta (dia 27) tem o Ciclo de Palestras Teatrada, evento gratuíto realizado pela Fábrica de Comunicação e que é feito de palestras e teatro - óbvio. Começa todos os dias às 19h30, lá no auditório do Pólo de Comunicação da UFPR (Rua Bom Jesus 650 - Juvevê).

Ainda dá tempo de conferir também a 4ª Mostra Latino-americana de Artes Visuais - Ventosul! É só entrar no site e ver o que ainda tá rolando em Curitiba. Ela promete não só trazer mostra de filmes e palestras, mas intervenções dentro e fora dos museus que mudarão a cidade.

Eu fui dia 13 na abertura e amei a junção de arte de telas, com motores e lego... MUITO LEGAL MESMO! Parece que a Mostra vai ficar até novembro por estas bandas.


Agora, não tem nem como estas atrações competirem com o Cirque du Soleil, né?! Desde a semana passada em Curitiba, deve ter estourado o número de ingressos para Alegría. Como não tenho condições de pagar 200 reais por uma apresentação nem tempo sobrando, contentarei-me em voltar para as folhas xerocadas ou emprestadas e tentarei me comprazer com outras delícias da vida...

Á la árabe

Depois de marcar e desmarcar o nosso encontro de Luluzinhas (nerds?) na quarta, Melina, Debs e eu acabamos nos encontrando na reitoria. Papo vai, papo vem, passamos em frente ao restaurante e pensamos: Porque não?* Hmmm, me dá água na boca só de lembrar do quibe cru, facushi, sfiha e pão árabe que comemos no Baba Salim!!! Ainda descubro a receita do facushi e publico aqui, porque é MUITO BOM!


Ainda na quinta e na sexta, tive a oportunidade de ver a Caligrafia árabe de Moafak Helaihel, mostra de arte exposta na reitoria da UFPR até o dia 21. Claro que já havia visto palavras escritas em árabe na mesquita da cidade e volta e meia na tv, mas nunca achei que ela poderia ser tão variável e bonita. Não adianta, gurias, por mais que eu queira um dia aprender a escrever assim, o mandarim vem primeiro, viu? ;)




Falar em caligrafia me lembra da reforma ortográfica. Sabiam que ela foi mais uma vez adiada? Pois é, era de se esperar mesmo. Afinal, as editoras têm que lucrar com tudo isso e se em 15 anos elas não conseguiram... Só foi mesmo engraçado que se chegou a gerar todo aquele alvoroço...

____________________________________________
*Mais uma vez confirmando que aqui, pra marcar algo, melhor marcar em cima da hora mesmo!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Aquele verbo: Querer

Eu queria voltar no tempo, só um pouquinho, para recobrar partes de mim que na correria da estrada da vida ficaram para trás.
Eu queria ter a vitalidade de antes e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas se amam
Eu queria ser alguém diferente, viver em um lugar diferente, ser bem mais paciente
- e energética quando precisasse.

A verdade é que a gente vive querendo, vive desejando, vive se quebrantando e, apesar disso, amando.
Mas que tipo de amor é este que se cobra muito mais do que se doa?
E o quê que falta?

domingo, 2 de setembro de 2007

Cuidado, veneno na grama!

Eu já devo ter passado umas 30x pela placa desde que a colocaram no retângulo gramíneo em frente a um prédio de luxo do Champagna, bairro nobre de Curitiba. Não acredito que adiante muito colocá-la, afinal os cachorros não vão ler a placa.

Fazendo uma relação meio esdrúxula com fatos que vem acontecendo no esporte e que mais uma vez viraram notícia esta semana: tem muito atleta morrendo em campo mesmo sabendo que ele tem algum problema e que deveria parar. Acho isso uma falta de respeito aos atletas e até mesmo anti-ético!

Tá certo que na maioria dos estádios falta um desfibrilador (DEA) e um maior espaço para a ambulância entrar, o que já é causa de preocupação. Segundo Samir Ale Balk, que foi meu professor de Neuro e que trabalha no SAMU, cada lugar aberto, de grande circulação de pessoas deveria conter pelo menos 1 DEA. Isso significa que não são só os estádios brasileiros, mas que também os shoppings, grandes supermercados e calçadões teriam que ter ao menos um; algo que já é comum no Japão.

Apesar de parecer um negócio complicado, é bem mais simples de manusear do que se imagina: a máquina dá todas as instruções necessárias e trava quando houver uso incorreto dela.

Quer ver uma demo?

Maiores informações

sábado, 1 de setembro de 2007

O Ministério da Saúde adverte: “Fumar pode causar uma morte lenta e dolorosa”

Quarta-feira passada (dia 29) foi o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Estive na Boca Maldita, para dar mostras do pouco que já aprendi com meus três anos de estudo da fisioterapia na Evangélica. Para mim, também foi mais uma amostra de como a gente, sem querer, acaba se abitolando com o passar do tempo, perdendo às vezes a noção da importância do nosso trabalho - o que vale para qualquer campo profissional, não só para os profis da saúde.

Foi realmente ótimo relembrar o que tinha visto nos anos anteriores, através da realização de avaliações funcionais e conscientização das pessoas do quanto este tipo de vício pode fazer mal.

Para muitos, ver um pulmão enegrecido e duro pela ação do fumo no organismo ou saber que a sua atividade pulmonar não está tão forte quanto poderia estar, parece ter surtido efeito. Alguns disseram que já estavam fumando menos cigarros, outros, que fazia anos que não fumavam mais... Na verdade, tudo depende do estágio de dependência e da força de vontade da pessoa.

Aliás, não fumar, mas estar em ambiente fechado ou morar com outros fumantes - sendo fumante passivo -pode ser até mais grave do que ser fumante ativo, já que para o passivo não há filtro que separe alguns dos malefícios contidos no cigarro.

Acho que tudo isso, depende de um pouco de bom senso das pessoas e de uma melhor avaliação do que estão fazendo consigo mesmas e com os outros. Agir com preconceito, não leva em nada. Devemos odiar o vício, mas não as pessoas.
Enquanto não houver conscientização, pouco resultado se terá com proibição de propagandas e recados que demostrem os malefícios posteriores que se pode ter com isto.

“Fumar pode causar uma morte lenta e dolorosa”

domingo, 26 de agosto de 2007

TEMPOS MODERNOS

Ela: Quer casar comigo? Te dou casa, comida e roupa lavada.
Ele: Tenho uma proposta melhor. Eu te dou casa, comida e roupa lavada e tu trabalhas fora.
Ela: Fechado.

Apesar do trecho acima ser uma cena interpretada estes dias por amigos meus em tom de brincadeira, reflete uma realidade bem comum. Rendeu boas discussões callianas esta última semana sobre a posição da mulher versus do homem nos dias de hoje e quais os caminhos pelos quais estamos trilhando.
Enquanto que na época da minha avó, mulher era criada para viver dentro de casa, criar os filhos e não ter muitas ambições ocupacionais, e na época da minha mãe as mulheres queimavam sutiãs em praças públicas, eram feministas e pregava-se o amor livre, atualmente vejo que caminhamos (como comunidade) para um ponto provável de equilíbrio. Digo provável, porque não sei até que ponto o ser humano é capaz disso. Afinal, até mesmo quando estamos tranqüilos e felizes, precisamos criar pequenos entreveros para concretizar nossa felicidade... Mais uma vez vemos o quanto todo ser humano é dúbio e como, quando solto e sozinho, é capaz de arquitetar muita porcaria mesmo.
Mas, voltemos ao assunto original dos papéis humanos: Observo que nós mulheres temos uma grande vontade de mudar o mundo, ao mesmo tempo em que não queremos nos desgarrar do que é nosso, ou seja, do cuidar dos filhos, do feeling que adquirimos pela experiência histórica em criar os pimpuxos (também chamado de inteligência emocional pelos entendidos do assunto), da sensibilidade, enfim. Não estou afirmando que não somos capazes de tudo isso, mas começo a duvidar se nos sentimos (iremos nos sentir) felizes na posição de mãe trabalhadora que deixa sua filha durante o dia com a empregada. Afinal, qual o preço que iremos pagar por isso?
E, aliás, alguma de nós já parou pra pensar qual o papel masculino nisso tudo? Não é de se admirar que muitos homens fiquem confusos por não saber qual posição tomar em meio a tanto querer feminino. Queremos alguém forte ao nosso lado, mas ao mesmo tempo queremos ser forte também. Queremos viver o mundo deles, mas os criticamos por não terem tempo para os filhos e trabalharem demais.
Pergunto-me, até que ponto não somos egoístas e não desvalorizamos o que é historicamente nosso, como o prazer de ver os filhos crescendo e ter tempo para tomar um mate e ouvir os problemas das amigas. Afinal, o que estamos construindo para nós e o que queremos realmente?


*Em tempo: Há mais ou menos uns dez anos atrás o meu discurso seria bem outro. Lembro-me de criticar ferrenhamente a minha mãe por ter desistido de fazer vestibular e cursar uma universidade para estar junto de meu pai. Só fui entender o valor da abdicação dela mais tarde, ao morar com meus avós e ver que a inteligência não se faz somente sentada na cadeira da escola.
Quando vejo meus pais hoje juntos e minha mãe cursando a universidade, só consigo sorrir e pensar: Também quero um futuro assim pra mim!

domingo, 19 de agosto de 2007

A tentativa de uma Primavera (em julho)

Sua tola!
Ainda pensas
como se ontem mesmo houvesse partido!
O tempo, o esqueleto
Nada parece ter mudado
Ao mesmo tempo em que
Tudo mudou

-

Ela te salvou
De mais uma loucura
O sono
revigoroso
chegou para te fazer esquecer o que não foi...

-

Porque choras, bela mía?
Porque choras?
Voltei para os teus braços
Voltei pelos teus almaços
Que tanto sentimento me souberam descrever

-

Queres a mim, antigo amado?
Pois bem
tarde vieste
Nada mais poderá s (e) fazer

-

Bela mía, bela mía!
Não me digas isto!
Um coração tão inflamado
não pode transmitir estas palavras e mudar tão logo!
Por acaso me queres malograr com estes trechos e dilacerar o que meu coração queima em dizer?

-

Ó querido, quantas vezes quis eu ouvir palavras assim de ti
E quanto eu sofri por estar longe!
Mas agora é tarde
Não se pode voltar atrás

-

Ó minha amada, que tragédia a minha
Ao te conhecer não pensava que iria
Um dia sentir com toda intensidade
Queria sim, voltar ao momento em que menti
Em que desmereci tudo aquilo que senti

-

Ó meu caro, agora é tarde
Preciso ir!
Esperei demais por isso
Adeus

-

Ó por favor não vá, cara mía, não vá!
Queria ter mais um último instante
Um último respiro
Que tivesse a duração
De mais de uma eternidade!

-
-
A.E.F. /2007

domingo, 29 de julho de 2007

Um frio de renguear cusco!*

Curitiba esteve tão deliciosamente fria esta última semana que, ou se consegue um cobertor de orelha ou então se opta por líquidos calientes e bons livros. Ainda estou namorando a segunda opção e, para que vocês tenham uma idéia dos meus propósitos e me ajudem a decidir (grins), resolvi postar as opções momentâneas:

Piratas! , de Celia Rees, se passa no século 18 e retrata a história da inglesa Nancy Kington, filha de um mercador de açúcar e escravos e Minerva, escrava negra, que têm suas histórias traçadas pelo destino. A primeira, é levada após a morte de seu pai à Jamaica para se casar com Bartolomeu, a fim de quitar uma dívida de seu pai. Nancy tem seus olhos abertos para a verdade, ao perceber que é tão escrava quanto Minerva. O destino as leva a procurar uma vida mais perigosa, porém mais livre, na qual irão cruzar os mares, lutar tenebrosas batalhas contra seus inimigos e se envolver em arrebatadoras aventuras do coração.

Escrito em primeira pessoa, a autora traz o passado vividamente à tona, discutindo valores éticos e relatando a presença de mulheres em meio (dito) hostil.

Originalmente intitulado "Why men don´t listen and women can´t read maps" (porque os homens não ouvem e as mulheres não conseguem ler mapas), "Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? ", de Alan e Barbara Pease, é um livro que, diferentemente do que vocês estão pensando, não trata de "passos a seguir para conseguir o verdadeiro amor" ou outros livros de auto-ajuda, embora não deixe de estar na sessão de auto-ajuda =P.
Retrata, de forma bem-humorada e sob uma visão científica, as diferenças entre homens e mulheres, mostrando como entender aquelas atitudes insanas - como a possessividade louca que (alguns) homens têm pelo controle remoto e porque eles têm tanto receio das DRs - e assim também resolver estes mistérios dos relacionamentos humanos.

Óbvio que já dei uma folheada e me matei de rir de algumas cenas...


"Muito Barulho por Nada", de William Shakespeare, é uma peça de teatro divertida e engenhosa, como só o grande Shakespeare era capaz de fazer. Como já vi o filme (na época em alemão), morro de curiosidade para ler a peça sob forma de roteiro e pocket.

Ela retrata tanto especificidades da época como o falar rebuscado italiano, assim como sentimentos muito conhecidos pela humanidade como ódio, inveja, intriga, amor e amizade (não necessariamente nesta ordem).

É algo divertido e tocante ao mesmo tempo. Não tem como não se sentir bem depois de ver o filme...
E aí? Qual a opinião alheia???

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Nacional internacional

Não sei se vocês, mas eu não costumo ser muito entusiasta do esporte diário, principalmente o de sentar na frente de um monitor e de perder meu tempo vendo os outros fazendo uso de suas energias com o fim de uma glória temporária. Prefiro usar meu tempo com coisas mais produtivas, como ler algum bom livro.
Mas não consegui deixar de me empolgar com o início dos jogos pan-americanos, mesmo tendo acompanhado parte dos rolos que aconteceram para a sua realização...
O legal é que, apesar dos problemas com as verbas e tudo o mais [que a gente nunca vai saber, pois ninguém sabe de fato tudo que corre por trás dos bastidores], o Brasil está conseguindo realizar um evento deste peso e, ainda por cima, ganhar ótimas colocações. A alegria da vitória, aliás, veio em boa hora, pois sobrepõem-se às lágrimas derramadas pelo acidente aéreo... [Aliás, me pergunto se esta cobertura em massa do Pan não se deve à um acobertamento dos problemas que poderiam/estão transparecer/endo no sistema aéreo!]
Enfim, independentemente do objetivo das coberturas, fiquei feliz em ver o Brasil jogando e ganhando no basquete e futebol femininos. Acho mesmo que os muchachos deveriam ter deixado antes o preconceito de lado, pois as mulheres estão com a bola toda - principalmente no futibas em que se mostraram superior em tática! =)

Alguém conhece algum lugar bom em Curitiba para se praticar basquete?!

terça-feira, 24 de julho de 2007

]--]]-

Pra ser sincera não aguento mais ouvir no acidente da TAM e saber de quanto os familiares das pessoas que morreram estão sofrendo. Parece cruel dizer isso, mas cansei de ouvir e ver os relatos vindos de jornalistas que só exploram o sofrimento humano! Eles fazem com que tudo pareça tão maior, tão incrivelmente anormal neste mundo atual, em que milhares de pessoas morrem todos os dias por falta de comida e água. Explorar o sofrimento humano, pode até ser uma tática viável para a mudança, mas confesso que me sinto mais revoltada com a abordagem que esta sendo feita do que impelida a fazer algo!




Ademais, o sofrimento sempre foi parte essencial para o aprendizado do ser humano. Não quero dizer com isso que acho justo que tantas pessoas sofram por desnutrição e desidratação, mas considero que podemos aprender com os erros dos outros e melhorar o que está ruim. Como Fernando Sabino mesmo fala em Encontro Marcado sobre um dos seus personagens:

De tudo ficaram três coisas: A certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.

É muito fácil querer desistir. Werther, personagem do livro de Goethe, procurou este fim.

O desafio mesmo está em continuar, onde só se encontram escombros. Escombros de sentimentos aos quais só mesmo a esperança de um novo amanhã pode perseverar.

Que sejam encontrados motivos, mas também soluções.

Para que não se tenha que culpar a caixa de Pandora por ter deixado escapar também a esperança salvadora!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Pós-fase Zumbi de meia Tigela





Dores musculares, uma dormência quase dolorida e uma sensação de dever cumprido. Acho que isso define muito bem como eu me sentia ao final das minhas férias e também ao me despedir dos últimos encontristas do ENEL. Dizem que quem organiza uma vez um evento de grandes proporções nunca mais será o mesmo. Bom, acho que eles têm razão nisso. Nunca tinha conhecido tantos estudantes de letras junto, nem ouvido tão diferentes sotaques em um só encontro. Estar sempre alerta era o lema dos escoteiros que fazia tempos eu não vivia; e no ENEL me vi, de repente, preocupada com 4 coisas ao mesmo tempo, pessoas doentes que precisavam ser medicadas e levadas ao postinho, servir comida no refeitório, encaminhar pessoas que não eram do evento para algum lugar e dar informações sobre determinados cursos e palestras que ainda iriam ocorrer. Enfim, organizar um evento assim até pode parecer divertido para quem está de fora, mas para quem está dentro a responsabilidade pesa bem mais. As pessoas te cobram medidas rápidas, ameaçam te processar quando algo não dá certo, e exigem que tudo saia perfeito - mesmo quando metade das pessoas que deveriam estar ajudando some e nem dão satisfação sobre isso... Claro que no final você acaba conhecendo uma penca de gente de vários locais do Brasil. Alguns se apaixonam, outros fazem o maior barraco, mas nada se compara ao fato de ter conhecido pessoas que pensam igual ou diferente de você, que te ajudam e que te dão o maior trabalho, que te dão um abraço e dizem muito obrigado quando você pensa em só sentar e adentrar no mundo de Morpheu. E este último gesto, te faz pensar mesmo que todo esse esforço tolo, valeu a pena.


'Bora articular um outro encontro?!?! =P

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mais um aviãozinho...

Como qualquer outro brasileiro, fiquei embasbacada com o acúmulo de pessoas nos aeroportos e com a greve dos controladores de vôo iniciada no ano passado e que nos demonstrou o quanto o Brasil anda precário. Lembro de ter lido na época uma matéria na Veja que falava do superloteamento de pacotes aéreos, dos problemas administrativos e da falta de profissionais que substituissem os veteranos dos controladores de vôo. Afinal, eles estão trabalhando com estresse redobrado, com exigências do povo e também pelo lado do governo.
É engraçado que só agora começamos a ouvir que existe alguma ação mais concreta do governo a isto. Ontem, o ministro da defesa teve uma reunião com a ANAC, Infraero e comando da Aeronáutica pra determinar algumas mudanças, como um aumento de efetivo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (afinal, alguém pode me dizer se eles fazem alguma coisa?! Porque eu tenho visto pouco, pra não dizer nada além de discussões geradoras de poucas soluções!) e um reajuste de 6% pros funcionários que trabalham na Infraero (já que eles ameaçavam paralisar no dia 11, antes do início do Pan). É superirônico e muito sacana o fato do Palácio do Planalto achar que isso foi "cedeu a uma clara chantagem". Tá bem, pode até ter sido, mas será que se os funcionários simplesmente pedissem eles iriam ganhar o aumento???
Apesar de preferir sempre o diálogo à rebelião, acho que tem muita coisa errada aí, e há muito mais tempo e, se o povo até agora não foi às ruas, reclamar dos seus direitos [ao menos, do de ser melhor informado sobre o que ocorre neste país], é porque é burro e muito besta mesmo!
.
..
$$$
..
.
Falando em atrasos, preciso achar um tempinho para melhorar o blog e contar sobre outras coisas... mas isso vai ter que esperar, já que estou em plena época de curso intensivo de férias, o que significa aulas nos três turnos e, quando dá uma folguinha, estudar e fazer algo para o ENEL. Portanto, um brinde às férias mais corridas ever e um abraço a meus amados aproveitadores do belo clima curitibano! Como eu queria estar entre vocês...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Imim Matsuri

Perdi a possibidade de ir no Imim Matsuri este fim de semana. Droga!

E olha que desta vez ele tava bem pertinho de mim. O evento foi feito no Barigui este ano, provavelmente por falta de espaço na praça do Japão. Já é a segunda vez que quero ir, mas que acabo não indo por falta de tempo ou esquecimento... =(
Que venha o ano que vem então!

Folhas de outono em um templo de Kyoto, no Japão

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Panela de pressão

Sabe aquele dia em que você está pronto para explodir?
Quando você de repente vê que na verdade não pode confiar em ninguém porque sempre vai ter alguém para lhe enfiar uma faca nas costas? Quando todo o bem que você faz a alguém é recompensado por mentiras e/ou omissões?

Sempre acreditei que seria errado colocarmos rótulos nas pessoas e pensarmos somente em nós mesmos. Afinal, o mundo precisa de pessoas que se preocupem pelos outros e que façam mais do que só pensar em si mesmos. Aliás, nunca entendi porque algumas pessoas acham que pisar nos outros poderia levá-las a algum lugar ou que poderia dá-las algum tipo de benefício.
Pois é, cá está a trouxa.
Fui a "pentelha" que não parava de falar que as coisas precisavam ser feitas para que não ficasse tudo pra última hora; fui a chata e quadrada perfeccionista que se importa sim em entregar um trabalho de qualquer jeito; fui a tola de mais uma vez acreditar que encontraria compreensão ou um mínimo de coleguismo no momento em que estava cansada e sem forças.
Pois bem, sua tola! Trate de lamber as suas próprias feridas! Seja mais egoísta, não repasse os seus conhecimentos para pessoas que não o merecem. Pra que ajudá-las se elas querem continuar na burrice??? Pior, vão acabar pisando em você!

Bem que dizem: Quem com porcos janta, só migalhas come.

domingo, 24 de junho de 2007

Alexander (Director´s cut)


"Excess in all things is the undoing of men. That´s why we Greeks are superior. We practice control of our senses. Moderation, we hope.
When men lie together in lust, it is a surrender to the passions and does nothing for
the excellence in us. Nor does any other excess, jelousy among them. But when men lie together, and knowledge and virtue are passed between them that is pure and excellent.
When they compete to bring out the good, the best in each other this is the love between men that can build a city-state and lift us from our frog pond."

Aristotle

domingo, 17 de junho de 2007

E quando a vaca vai pro brejo...*

Pára! O negócio não tá tão triste assim.


Os dias estão corridos, com uma pilha de provas para estudar (A semana que vem será punk! Ao menos uma prova por dia!) e maravilhosos dias de sol lá fora. Anteontem mesmo tinha um vento e um sol... HMMMM!!! Que vontade de sair pulando serelepe e que nem uma doida pelas ruas e caminhos a fora! Ainda mais quando o meio ambiente fica assim...

















... tão colorido!!!

---------------------

Mudando um pouco de assunto: Na sexta-feira passada fiquei sabendo da minha professora de inglês oral de que estão chamando estrangeiros para irem pra Alemanha e outros países da Europa para contribuir em pesquisas acadêmicas e estudar lá. Como já estou pensando a mais tempo em fazer minha pós por lá (de preferência na Alemanha: assim já aproveito e visito alguns velhos amici =) ), é claro que fiquei superanimada com tudo isso. Eis uma melhor averiguação em curso.

[Vale lembrar que fazem 9 anos que voltei de lá! Oh, saudade!!!]

--------------------

Uma das coisas legais de se caminhar todos os dias são as pessoas que a gente encontra no caminho. É gari, vendedor de bugiganga, zelador de casa, guarda de prédio, cobrador de ônibus,... Alguns são meros desconhecidos, que eu cumprimento ao passar, mas outros tiram troça, jogam conversa fora. Tem o zelador João que sempre me cumprimenta e já quer me fazer parar pra contar a última de um dos seus 4 filhos. Muitas vezes tenho que adivinhar o que ele fala por causa do tráfego intenso da rua e do problema de fala dele (ele engole algumas letras das palavras). Mas eu sempre me divirto também. E não tem um dia (tirando os dias de chuva braba, é claro!) que ele não me acena, chamando-me pelo nome e perguntando: Tudo bem? Outro que faz parte da minha vida diária é o sr. Alexandre, um gaúcho de Banto Gonçalves, exilado já a alguns bons anos por aqui. A gente já proseou bastante sobre a linda terra amada e o povo guerreiro do sul deste nosso país (Quando não conversamos sobre política e as dificuldades do povo brasileiro). O sr. Alexandre trabalha todos os dias perto de um dos pontos de ônibus que passam perto da minha casa. Ele é camelô e conhece praticamente todo mundo aqui da região. É uma pessoa de idade, mas muito guerreira e diz que poderia ficar em casa, com os seus bichos e a sua horta, mas não curte essa coisa de ficar sentado e não fazer nada. Eu ainda vou ter que sentar uma hora dessas com ele e tomar um belo dum chima! =)

---------------------

Sexta-feira que vem (22/06) vai ser minha primeira apresentação com o Valentin.
A apresentação vai coroar a minha semana de ambulante estresse. =)

Já estou fazendo até promessas a mim mesma para não me sobrecarregar semestre que vem. Haha, quero só ver!

Pelo que me conheço vou ter que me segurar muito para não pegar matérias da federa além da conta. Mas, tudo bem, acho que estou aprendendo aos poucos...


--------------------

Falando em aprendizado:
Eita como Deus trabalha na gente, hein?! Sério, quando eu penso já ter aprendido tudo, Ele chega e me mostra o quanto tem de cimento faltando nas bases.
Glórias!!! Glórias!!!
...mesmo que me rasge a alma...
(Rm 8:28)

__________________________________________________

* Dizem que a expressão teve origem na Índia. Como todo mundo sabe, os indianos têm os seres ruminantes, em especial a vaca, como sagrados. Ninguém pode comê-las, maltratá-las ou fazer coisa parecida. (Ou seja: eu só iria pra lá à visita. Imagina passar uma vida sem comer churrasco!!! =0) E a Índia possui grandes banhados, onde é produzido muito do que se come or lá. Como os churrasquinhos ambulantes andam soltos (Oh, pleonasmo!), acontece de, volta e meia, um ou outro ficar preso no brejo. E aí, meu bem, haja força pra tirar o bichano de lá!!!

Fonte: Programa Origens

domingo, 20 de maio de 2007

+ coisas de Curita

Além da torre e do parque Barigui, existem muitos lugares bem legais para se visitar por aqui:

Um dos lugares que eu melhor conheço (até porque passo praticamente todos os dias por ali) é o Largo da Ordem, conhecido por ser o centro histórico de Curitiba. É igreja católica pra um lado, museu e galeria de arte pro outro, outras igrejas, e o centro comercial pertinho dali.

Arte nas ruas - Painel de Poty Lazarotto

Ali ficam também o Bar do Alemão e a Casa Lilás. Aliás, supermegarecomendo a visita a esta casa! É um lugar aconchegante, com galeria de arte e com um restaurantezinho nos fundos que é um primor! Passei uma tarde das minhas últimas férias lá, sentada com Dé, Mariana, Ciro e Maricel, comendo bolo de choco e ouvindo o som dos passarinhos enquanto um vento suave passava por nossas cabeças. Gente, que vontade de quero mais!!!

Outro lugar muito legal de para se visitar e passar hooooras lá é o MON - Museu Oscar Niemeyer, vulgo Museu do Olho. Ele é meio que marca registrada de Curita e sempre abriga as maiores coleções de arte lá. O próprio museu já é uma obra de arte.

MON à la Rô

O Museu Paranaense, que fica perto do largo, também é bem legal, principalmente pra quem curte saber mais sobre o estado e a cidade em si.

Ah, e sem citar os parques que fazem dessa cidade realmente uma das melhores de se viver - apesar do, coff, coff, trafego e dos ruídos enervantes produzido pelos carros (defeito de cidade grande). Além do Barigui, tem o Tanguá [lindo e belo com seus verdejantes caminhos e água refrescante*] e o Bosque do Alemão









[com um animado e refrescante caminho de Mariazinha e Joãozinho].

Os outros parques eu ainda não visitei, então não tenho como dar comentários sobre isso... Assim que eu for visitando, eu vou postando aqui... =)

__________________________________________________

* Lembrança de um dia ensolarado de Páscoa (de um ano atrás), com uma pessoa querida ao meu lado. Muito papo, passeio com direito a gruta, e picnic. Grande dia!!! Obrigada por uma das melhores Páscoas que eu já tive, Rafa!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

MacGyver versão feminina

Nada melhor do que ter uma MacGyver em versão feminina em casa, que conserta tudo que vê pela frente e somente em casos extremos chama um especialista. O conserto pode ser referente a vários expoentes, e vai desde uma máquina de lavar quebrada, passando por dificuldades nas atividades domésticas e dores localizadas na região do mediastino decorrentes de fatores psicológicos. O conhecimento advém um pouco por genética, mas a maioria por experiência de vida e sabedoria. Tudo muito temperado com um ouvido atento e braços que alentam.

Sonho em, um dia, me tornar, ao menos, metade do que ela é.

Querida mãe! Parabéns pelo seu dia!

domingo, 6 de maio de 2007

É sempre legal quando a gente acaba fazendo algo bem diferente no dia do próprio aniversário. Como minha mãe estava aqui em Curitiba, resolvemos ir dar uma volta no Barigui logo de manhã. Claro que o parque estava cheio, com o céu sem nuvens que Deus me presenteou. Depois de tomar uma boa dose de sol e vento nas madeixas, voltamos para o almoço para mais tarde nos aventurarmos na Torre Panorâmica. É estranho que eu tenha morado mais de 2 anos aqui e não tenha ido até lá em cima antes*. A entrada nem é tão cara assim e a visão vale a pena mesmo! Estar lá em cima e ver os caminhos que percorro todos os dias, a logística dos prédios, a arborização da cidade, o pôr do sol e a pequinez de tudo visto a partir de uma outra perspectiva me fez pensar no quanto somos abençoados! E no quanto complicamos as coisas simples! Discutimos em vez de conversar, sendo que o que mais gostaríamos de ter é a atenção, o ouvido do outro...



____________________________________________________________________ *Aliás, isso é algo que me deixa realmente perplexa: existem muitos curitibanos que não conhecem nem metade dos seus próprios pontos turísticos - se fosse na Alemanha, isso seria um absurdo...

domingo, 22 de abril de 2007

"Perder o entusiasmo provoca rugas na alma!"

Cara, achei muito linda esta frase, quando a ouvi a primeira vez. Eu estava junto com minha vó e minha tia Lia num encontro de corais em Arroio do Padre (RS) e a frase foi dita pelo regente da época. Muita gente hoje em dia procura mexer no próprio corpo, mudar algo aqui e acolá. Mas são poucos os que se preocupam com a sua alma e com o resto dos seus dias. O presente parece ser o mais importante e tudo precisa ser feito para a satisfação do prazer.
Não penso assim, embora, às vezes, admire e inveje um pouco aqueles que vivem assim. Vivem de momento a momento, não se preocupando com o que há de vir. Só não gostaria de estar na pele destes quando vier o final - quando virem o quanto sua vida foi vazia e fútil...

Eu quero fazer mais da minha vida! Ser feliz no presente e no futuro e não me envergonhar do meu passado. E eu acho que posso fazer isso, graças a Deus!
Estou reavaliando meus objetivos. E Deus tem me falado muito ultimamente.
Quero ter um bom emprego, ajudar as pessoas (acho que sendo uma fisioterapeuta ou professora já dá, né?!), morar em algum lugar aconchegante - com uma cozinha maior do que agora tenho, espero! - fazer meu doutorado na Europa e, quando tiver dinheiro o suficiente, adotar uma criança. O doutorado de repente até pode esperar... =) Mas eu com certeza não vou querer morar sozinha! - Ao menos um cão de guarda eu vou ter que ter...
Tá, sonhos tolos de alguém que nem se formou ainda...
Mas, afinal, não é de sonhos que se constrói algo?

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Res cogitans*

Pois é, a gente se depara com cada pensamento...

Um tempo atrás pensava que eram as melhores notas que faziam a pessoa e que tirar notas boas sempre eram indício de que estudaste e que algo de produtivo havia entrado na cachola. Mas, de uns tempos pra cá, tenho percebido - e isso de uma forma estupenda - o quão pouco eu de fato sei. "Nada sei, desta vida, sigo sem saber..." (laralara... música do Kid Abelha...)

Bom, mas voltando ao "ranciocínio", isso é algo que me deixa com medo, porque demostra que eu posso me esforçar loucamente para aprender algo, mas que isto nem sempre significa que eu de fato terei aprendido...

Lembro de uma professora de biologia do ensino médio, a saudosa e querida Beta, que nos dizia: Continuem a pensar! Continuem senão vocês vão morrer!

Achávamos sempre muito engraçado isso. Mas a experiência de vida dela e o exemplo que ela nos dava, voltando ao banco da facul já em idade de aposentadoria, nos levava a estudar mais...

Enfim, não sei onde ficou todo aquele meu afinco. De repente, fico com medo de estudar, estudar e estudar... e tudo isso ficar em branco na história. Não quero ser famosa ou ganhar muito dinheiro (para fins egoisticamente pessoais), mas quero fazer algo para ajudar os outros - e assim ver utilidade em mim.


Vi ontem uma exposição de fotos sobre a Angola na Reitoria. Foi muito tocante pela simplicidade do povo de um paí tão distante que se alegra com o fim da guerra (que durou 20 anos) - mesmo tendo uma vida difícil e tendo que caminhar 15 quilometros para conseguir água. E daí eu me pergunto: Como podemos ser tão egoístas e ainda pensar em que roupa ou comida iremos usar ou comer, sendo que eles nem sempre têm o suficiente para sobreviver...





______________________________________________________
*substância/coisa que pensa

domingo, 15 de abril de 2007

"Fisolofia Peppermintiana"


Estranho, mas começo a simpatizar com a idéia... =)
Afinal, notas não são pré-requisito para se diagnosticar a inteligência de alguém...

sábado, 7 de abril de 2007

*

"Se as coisas nem sempre saem como a gente quer,
é por que Deus quer que a gente aprenda mais com isso.
Não deves te criticar por isso...
pois foi Deus quem colocou aquela dificuldade na tua frente."

-> Msn, sexta pra sábado, conselho de uma boa amiga!

domingo, 1 de abril de 2007

Palavras ao vento - soltas que nem sereno*

Uma palavra, um suspiro, um pensamento
Tão furtivos
Mas estão lá,
quietinhos,
Esperando o melhor momento
Para te surpreender.

===================================================
O levantar pálido
A dor ardente
O caminhar falho
A boca doente
O cigarro apagado
A vida perente
Você sofre
Mas o mundo (des)mente.

===================================================

Bicho-cabeça
Papo-cabeça
Porque a necessidade de falar em vez de fazer?
Bobagens pensadas
Bobagens repensadas
Bobagens não feitas
Porque pensar previne o mal-fazer!
===================================================
Amar sem ver
É crer que pode ser
É ser e não ter
É não esquecer de viver.

===================================================

Obrigada por ter me feito ver
A fraqueza do meu ser
A figura que sem querer
Eu me tornei sem ver.
________________________________________________
*Retrato da semana (A.E.F.)

domingo, 25 de março de 2007

Veridigno*

2ª feira vi algo tão belo que preciso contar:
Um homem parado em frente à um banco, vestido de terno e gravata, com idade entre 30 e 40 anos. Do outro lado, um passarinho, da espécie provável João de barro, cor de barro (ou seja, marrom) mesmo, cantando sobre a grama.
A relação?
Um estava olhando para o outro, prolongadamente, como se estivessem em um diálogo particular e quase inacessível aos outros.
Sério, só isso já valeu meu dia.
________________________________________________________
* Palavra produzida ("inventada") na madrugada de ontem.

Ter x Ser


VOCÊ PODE TER A CASA REPLETA DE AMIGOS,
PAREDES E PISOS COBERTOS DE BENS.
TER UM CARRO DO ÚLTIMO TIPO
E ANDAR CONFORME DER NA CABEÇA.
OU PODE ATÉ SER O CARA QUE VIVE APERTADO,
E ATÉ MESMO DENTRO DE UM LOTAÇÃO,
CURTINDO ASSIM MESMO O FIM DE SEMANA
AO ANDAR CONFORME DER NA CABEÇA.

MAS SEMPRE SERÁ COMO FOLHA NO VENTO,
ESPERANDO O MOMENTO DE CAIR.
VOCÊ PODE TER TUDO AQUILO QUE SONHA(AR)
MAS NUNCA TERÁ A PAZ QUE EXISTE LÁ DENTRO,
QUE NÃO SE ENCONTRA PRA PODER COMPRAR.
PORQUE ESSA PAZ SÓ TEM A PESSOA
QUE SE ENCONTRA COM CRISTO!
[Enfim, são 20 anos de vida de fé e a metade deles em tempo de confirmação. Nenhum dia ele me deixou sozinha. E sempre esteve ao meu lado, apesar das maluquices que pudesse aprontar.]

terça-feira, 13 de março de 2007

Chuva, tênis retirado do armário, prova e um seminarista todo torto

Tá, o que que isso tem haver com o meu dia de hoje?
Ah, simplesmente TUDO.
Primeiro começou a chuver desde o começo do dia, o que considero muito bom - afinal, já estava ficando cansada de ouvir as pessoas reclamando do sol. Aliás, tem alguma coisa sobre a qual o povo mais reclame do que o tempo?!
Então, o fato é que, como o saci pererê passou por minha barraca durante o carnaval e roubou 1 dos meus tênis, precisei de algo que não escorregasse nem molhasse durante a minha caminhada até o centro (segundo dados do Fantástico, perdi cerca de 300 kcal nisso tudo). Logo, lembrei do tênis do ano passado que estava quase com teias de aranha. De tanto tempo que já estava parado. Mero detalhe ele já estar desgastado e meio amarelado pelo uso... Mas antes um pé quente e seguro do que molhado e escorregadio...
Como já de costume vou pensando no caminho no que ainda preciso fazer, o que preciso estudar. Amanhã tenho uma prova e pelo jeito ainda terei algumas coisas a mais a relembrar. Não sei porque, mas nunca dá tempo de ver tudo... Perfeccionismo pra que te quero?!
Saio dos meus devaneios e vejo a minha frente um homem, bem vestido, carregando uma mala e uma pasta, andando todo torto. Fiquei com pena dele e também com dores na lombar só de ver ele naquela posição. Não teve jeito. Fui lá perguntar a ele se queria ajuda. Ele ainda foi gentil, me ofereceu a pasta para carregar. Mas eu insisti e o ajudei a carregar a bagagem um pedaço do caminho. Nisso fiquei sabendo que ele é seminarista, vindo de longe, e que estava desde o almoço esperando na rodoviária por alguém que fosse buscá-lo! Os padres o esqueceram!!! Me contou que conseguiu sair da rodoviária e estava procurando por alguma das paróquias, pois ele já havia parado em uma ou outra e disseram que não o admitiriam porque hoje os padres estavam de folga! Pode isso?!?!?!
Espero que ele tenha conseguido um bom lugar...

Cantadas...

- Oi. Tudo bem. Mas que gatinha...

- E aí... Cachorrinho tem telefone?

Ah, vão ser mais criativos, né, homens! Por favor!
Se ainda decorassem umas frases de Vinícius...


sábado, 10 de março de 2007

Me organizando desorganizo o mundo

Num dos raros momentos em que ainda acho um tempo para ver TV, vi no canal Futura um programa feito por graduandos em jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Eles explicam direitinho o que é a loucura, como a sociedade lida com ela, e retratam de uma forma muito impressionante qual o ponto de vista dos próprios loucos.
Um dos trechos que achei mais legal foi quando abordaram o fato de que:
"A sociedade marginaliza ladrões e loucos porque não se enquadram no modelo ideal dela. Assim, ela os aprisiona em manicomnios e prisões porque não quer ver uma parte de si mesma..."
Se formos bem francos, admitiremos que temos loucurinhas embutidas, disfarçadas e amainadas. Sabemos que isso vai muitas vezes contra aquilo que se chama de normal e por isso procuramos guardar, literalmente esconder, isso de nós mesmos.

Durante as últimas férias de carnaval acampei e participei de algumas palestras no Encontrão. Tirando o fato de eu ter revisto muito gente legal, eu aprendi coisas valiosíssimas para a minha vida. Como, por exemplo, a diferença entre amar e tolerar:

Tolerar é o discurso politicamente correto dos dias de hoje. Cada um tem a sua própria verdade, ninguém precisa convencer ninguém. Afinal, ninguém quer ficar de mal com ninguém. E para isso porque não ter conversas triviais e profundamente superficiais?! Assim estabelecemos as nossas próprias verdades, as nossas próprias crenças, esquecendo de medir as consequências... E agora? Será que alguém vai te ajudar quando estiveres no fundo do poço? Pra que? A tua verdade não é a soberana?! O mundo é cruel e invertido...

Amar não é odiar aquele que é diferente. Amar é ser intolerante, é se importar com o outro. Amar não é mudar o outro, mas estar ao seu lado quando ele precisar de ajuda e quiser mudar.

quarta-feira, 7 de março de 2007

E qdo bate...

- Vão te dar comida por ter sido atropelado?
- Sim.
- Então eu vou ali me atropelar um pouquinho.


Saudades do tempo de Chaves...
O mundo infantil era tão mais simples!

O dia em que meus pés sofreram as consequências - uma semireflexão física

Podia ser mais um dia normal como outro qualquer. Mas logo hoje resolvi que queria vestir os chinelos estendidos que minha avó havia me dado de natal uns 2 anos atrás. Porque será que eu não os usava? Me perguntei e segui caminho. Já na metade do caminho para o centro (eu estudo letras na federa à noite), comecei a sentir umas agulhadas no meu antepé. Como é usual, não dei muita atenção para o meu pé e segui caminho. Ah, se eu tivesse ouvido o aviso...
Chegando no prédio, fui até o banheiro para tratar da causa: Haviam se formado duas lindas e roliças bolhas no peito dos meus pés. Será que água ajudaria? Não, ardia mais ainda. Papel? Hmm, acho que não. Arde ainda. Entrei em sala com dois papéis de toallete enrolado nas tiras dos chinelos. Ahh, que maravilha... Ao menos posso esticar os pés e retirar o incomodo temporariamente. No intervalo, peguei o elevador (pedindo pra não ser presa por estes assassinos sem sensor!) e me encaminhei para a cantina para ver se alguém poderia me arranjar uns bandeidis. Descobri que a cantina reitórica não só é power no seus preços, mas também tem uma espécie de primeiros socorros - quase uma mini-farmácia, por assim se dizer. Tremendamente aliviada consegui os meus protetores bolhais.
Mas ainda havia o retorno para casa.
Pensando que não tinha mais dinheiro para o ônibus, me pus logo a caminho.
Inteirada na conversa com Jeff (conhecido mais como Manoel, mas que tem cara de Jeff!) me esqueci momentaneamente do que me afligia. De repente, percebi que eu devia ter virado naquela outra rua... tudo bem, eu viraria na próxima.
Já sozinha, percebi que a noite estava mesmo linda, a lua grande e perfeita, as estrelas brilhando.
Para encurtar a história, acabei demorando o triplo do tempo para chegar em casa. E os pés? Bem, as bolhas se tornaram em belas feridas.
Decididamente tem coisas que é melhor a gente não guardar.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Se estranhando...

*******************************************************************

Pois é, pois é... tem dias que a gente acaba olhando pro lado e pensa: quem é este/esta aí?!
E se ainda lembrar que ninguém conhece a si próprio por inteiro...
Comecei a me estranhar quando percebi que não conseguia deixar o volume na altura de números ímpares (com exceção dos números da tabuada de 5)... Depois, seguiu-se a isto a extrema vontade de fazer acontecer no meio da madrugada - não há horário melhor para ter um encontro com Valentin e para cozinhar!!!
Soma-se a isto, é claro, hábitos antigos que não cabem aqui serem mencionados...
[não malicie meu querido leitor (por acaso existes?!), não é para tanto...]

**********************Fim da transmissão************************

domingo, 25 de fevereiro de 2007

"Isto fica feliz em ser útil"

Não sei se já paraste para pensar no caminho em que a humanidade vem trilhando; no comportamento que cada um vem assumindo, sem muitas vezes se dar conta do que está fazendo...

Há uns anos atrás assisti a uma das meditações que se costuma(va) dar na escola. Como eram feitas geralmente às 7 horas da manhã, era comum ver rostos amassados e alguns outros que não estavam nem aí... Mas o que foi dito naquele dia, ainda ficou ecoando por um bom tempo na minha cabeça...

O ser humano está se tornando um relógio. Numa máquina regulada, que não sai da linha, que precisa estar sempre perfeita. Se o toque está desregulado, precisa consultar a um doutor não sei das quantas para voltar ao normal. Erros e deslizes, somente ocorrem com as máquinas velhas, doentes e/ou desreguladas. Tudo precisa estar bem compassado, senão está fora de padrão, anormal. E os sentimentos? Ah, estes precisam ser renegados, colocados em segundo plano. Desregulam todo o esquema que se têm traçado para as homem-máquinas.

Bobagem? Ah, é?! Então olha para o teu dia-a-dia e a tua rotina. Por acaso já não viraste máquina? Qual foi a última vez que deste um sorriso a alguém ou que visitaste um amigo, só para ouvir o que ele tem a te contar???

A humanidade tem se tornado mouca! Não sabe mais o que fazer consigo mesma. Virou um antro de individualismo tolerante. Não sabe mais o que é o amor, quisá demonstrar sentimento! Esqueceu, na realidade, uma parte de si mesma.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Tributo ao Valentinstag {Valentine´s Day}

Há coisas que a gente sente
E decididamente não entende,
Outras simplesmente não sente
Ou ao menos parece que
Assim como há outras
Que se entende
Somente quando se sente
Mesmo que sem querer.

A violenta suavidade das violetas,
O tormento agradável
Que tem uma paixão,
Os ventos,
Até mesmo os violinos
Não foram feitos para serem entendidos.

Vento algum venta
Porque precisa ser compreendido
Venta apenas porque quer
Não porque tem motivo
Nuvens, poemas,
Às vezes um vôo de passarinho
Não importa o que uma brisa for fazer

Para um vento quem sabe, sentir já seja uma forma de entender.

[Fernando Koproski]




E depois de meia dúzia de tempos, volto a tocar...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Uma criança é arrastada por 7 quilômetros no RJ...

Bom, acho que todo mundo que ligou a televisão para ver os jornais nos últimos dias se deparou com esta notícia. Uma criança foi arrastada por 4 bairros, equivalentes a 7 km, porque havia ficado presa ao cinto de segurança de um carro. Este, ao qual o menino de 6 anos estava preso, tinha sido roubado por 3 jovens.
Poderia ter sido mais um roubo. Mas o fato da criança ser de pouca idade e os ladrões terem entre 16 a 19 anos, acendeu muitas discussões no país. Uma delas, é referente à redução da idade penal.
Sinceramente, não penso que a redução possa melhorar a situação. Essa decissão somente iria aumentar o número de prisioneiros, o que no Brasil equivale a mandá-los para escolas do crime! O que o país poderia fazer para mudar a situação, seria ter um maior controle da criminalidade e, principalmente, criar meios destes jovens terem possibilidade de aprender uma boa profissão, poderem trabalhar nela, e não terem necessidade de se encaminhar para o crime.
Eu sei que os passos até a realização disto não são fáceis. Mas, poxa, alguém precisa fazer alguma coisa!!! Se descabelar, chorar desesperadamente pela situação, sentir pena da família que agora chora, não trazem resultado algum! Precisamos nos mobilizar e lutar para que ocorra a mudança!!!
Afinal, o que adianta falar e falar... e não fazer nada?! Isso por acaso te deixa mais leve? E se fosse o teu filho que agora está enterrado dentro de um caixão?!
(Eu ia ainda falar do uso de cinto de segurança, mas acho que vou deixar pra outra vez...)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

E se...?

Como eu anteriormente havia falado, refleti bastante durante estas últimas férias. Eu já tinha o costume de tirar um tempo em especial para isso durante a virada do ano, como a maioria das pessoas. Mas este ano eu resolvi prolongar minhas divagações.
É impressionante como a gente muda com o passar dos anos. Claro, é a ordem natural da vida, te ouço me dizer. Mas por acaso já paraste pra pensar o que te leva a mudar, quais são os fatores que te impulsionam, o que teus familiares e amigos têm haver com isso? Mesmo quando pensamos que estamos pensando por nós mesmos seguimos modelos previamente pensados por alguém. Princípios e convicções não nascem de um momento para o outro na nossa horta de pensamentos - eles vão sendo incrutados, aos poucos, por mecanismos que muitas vezes desconhecemos por completo ou que somente reconhecemos quando já instalados. Como minha avó várias vezes me disse, somos influenciados por tudo aquilo com o qual passamos algum tempo...



Vi hoje um filme que trabalha um pouco com esta questão de influências, mudanças, etc. Se trata de um filme que trabalha com o passado e o que faríamos se pudessemos mudá-lo e quais as conseqüências destas mudanças... Quem nunca quis voltar atrás no que disse, ou mudar um comportamento que teve em determinada situação e que mudou sua vida para sempre?

O fato é que não temos este dom. E de certa forma eu agradeço por isso. Se não fosse por certas situações que vivi, eu não seria a pessoa que eu hoje sou.

Mas bem que dá uma vontade louca de saber: e se...?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

E ao raiar do ano...


De tudo, ficaram 3 coisas: A certeza de que estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.

Fernando Pessoa em "O Encontro Marcado"


quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Resumé / Resumo de férias

Malas. Madrugada. Mais de 10 horas depois: em casa. Abraço na mãe e nos irmãos. Descansar, comer, papear. Fazer massagem. Encontrar amigos. Formatura do Davi. Ex-colegas. Lágrimas nos olhos. Dançar até 5 da manhã. Dias depois. Malas denovo. Aeroporto de Porto Alegre. Espera de mais de 6 horas. Chegada da Erika da Alemanha. Viagem. Vó e vô. Abraços e beijos. Mistura de vozes e línguas. Mais tarde, primos e primas, tios e tias, agregados,... =). Abraços e beijos denovo. Culto de Natal. Calor na igreja, mas revê-se amigos. Noite Feliz. Casa da vó: Novidades e troca de receitas, digo, presentes. Pernoite na casa da prima. Conversas e brincadeiras com o Gustavo. Muito esperto, o garotinho. A gente se cansa um pouco, mas se diverte com ele. Uns dias depois: vó adoece. Anamnese da situação: Erisipela. Cada um têm uma forma de combatê-la =T (Antibióticos x Homeopatia). Preocupação. [Entra a fisioterapeuta em ação :P.] Febre alta, mas que baixa. Antes da virada: nova viagem. Destino: São Leopoldo. Aniversariante do dia (minha mãe) escolhe ir para Dois Irmãos. Dia seguinte: de malas prontas para a praia da Enseada. Pai, mãe, eu e Erika. Praia cheia, chuviscando. Solta-se o foguetório. Desenhos de todas as formas e cores. Chuvisco torna-se mais intenso. Alguns minutos depois: céu limpo com as estrelas olhando para nós. Lindo. Temporada na praia (+ visita à São Chico com direito a passeio e visita ao Museu Nacional do Mar). Despedida da Erika no aeroporto de Curitiba. Janta e dvd com amigos. Volta para a praia. Caminhadas e conversas. Perdi-me por entre as ruas. Subida solitária nas rochas. Melancolia. Vento nas madeixas. Reflexão...
----------------------- TO BE CONTINUED ------------------------
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...