domingo, 29 de julho de 2007

Um frio de renguear cusco!*

Curitiba esteve tão deliciosamente fria esta última semana que, ou se consegue um cobertor de orelha ou então se opta por líquidos calientes e bons livros. Ainda estou namorando a segunda opção e, para que vocês tenham uma idéia dos meus propósitos e me ajudem a decidir (grins), resolvi postar as opções momentâneas:

Piratas! , de Celia Rees, se passa no século 18 e retrata a história da inglesa Nancy Kington, filha de um mercador de açúcar e escravos e Minerva, escrava negra, que têm suas histórias traçadas pelo destino. A primeira, é levada após a morte de seu pai à Jamaica para se casar com Bartolomeu, a fim de quitar uma dívida de seu pai. Nancy tem seus olhos abertos para a verdade, ao perceber que é tão escrava quanto Minerva. O destino as leva a procurar uma vida mais perigosa, porém mais livre, na qual irão cruzar os mares, lutar tenebrosas batalhas contra seus inimigos e se envolver em arrebatadoras aventuras do coração.

Escrito em primeira pessoa, a autora traz o passado vividamente à tona, discutindo valores éticos e relatando a presença de mulheres em meio (dito) hostil.

Originalmente intitulado "Why men don´t listen and women can´t read maps" (porque os homens não ouvem e as mulheres não conseguem ler mapas), "Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? ", de Alan e Barbara Pease, é um livro que, diferentemente do que vocês estão pensando, não trata de "passos a seguir para conseguir o verdadeiro amor" ou outros livros de auto-ajuda, embora não deixe de estar na sessão de auto-ajuda =P.
Retrata, de forma bem-humorada e sob uma visão científica, as diferenças entre homens e mulheres, mostrando como entender aquelas atitudes insanas - como a possessividade louca que (alguns) homens têm pelo controle remoto e porque eles têm tanto receio das DRs - e assim também resolver estes mistérios dos relacionamentos humanos.

Óbvio que já dei uma folheada e me matei de rir de algumas cenas...


"Muito Barulho por Nada", de William Shakespeare, é uma peça de teatro divertida e engenhosa, como só o grande Shakespeare era capaz de fazer. Como já vi o filme (na época em alemão), morro de curiosidade para ler a peça sob forma de roteiro e pocket.

Ela retrata tanto especificidades da época como o falar rebuscado italiano, assim como sentimentos muito conhecidos pela humanidade como ódio, inveja, intriga, amor e amizade (não necessariamente nesta ordem).

É algo divertido e tocante ao mesmo tempo. Não tem como não se sentir bem depois de ver o filme...
E aí? Qual a opinião alheia???

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Nacional internacional

Não sei se vocês, mas eu não costumo ser muito entusiasta do esporte diário, principalmente o de sentar na frente de um monitor e de perder meu tempo vendo os outros fazendo uso de suas energias com o fim de uma glória temporária. Prefiro usar meu tempo com coisas mais produtivas, como ler algum bom livro.
Mas não consegui deixar de me empolgar com o início dos jogos pan-americanos, mesmo tendo acompanhado parte dos rolos que aconteceram para a sua realização...
O legal é que, apesar dos problemas com as verbas e tudo o mais [que a gente nunca vai saber, pois ninguém sabe de fato tudo que corre por trás dos bastidores], o Brasil está conseguindo realizar um evento deste peso e, ainda por cima, ganhar ótimas colocações. A alegria da vitória, aliás, veio em boa hora, pois sobrepõem-se às lágrimas derramadas pelo acidente aéreo... [Aliás, me pergunto se esta cobertura em massa do Pan não se deve à um acobertamento dos problemas que poderiam/estão transparecer/endo no sistema aéreo!]
Enfim, independentemente do objetivo das coberturas, fiquei feliz em ver o Brasil jogando e ganhando no basquete e futebol femininos. Acho mesmo que os muchachos deveriam ter deixado antes o preconceito de lado, pois as mulheres estão com a bola toda - principalmente no futibas em que se mostraram superior em tática! =)

Alguém conhece algum lugar bom em Curitiba para se praticar basquete?!

terça-feira, 24 de julho de 2007

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Pra ser sincera não aguento mais ouvir no acidente da TAM e saber de quanto os familiares das pessoas que morreram estão sofrendo. Parece cruel dizer isso, mas cansei de ouvir e ver os relatos vindos de jornalistas que só exploram o sofrimento humano! Eles fazem com que tudo pareça tão maior, tão incrivelmente anormal neste mundo atual, em que milhares de pessoas morrem todos os dias por falta de comida e água. Explorar o sofrimento humano, pode até ser uma tática viável para a mudança, mas confesso que me sinto mais revoltada com a abordagem que esta sendo feita do que impelida a fazer algo!




Ademais, o sofrimento sempre foi parte essencial para o aprendizado do ser humano. Não quero dizer com isso que acho justo que tantas pessoas sofram por desnutrição e desidratação, mas considero que podemos aprender com os erros dos outros e melhorar o que está ruim. Como Fernando Sabino mesmo fala em Encontro Marcado sobre um dos seus personagens:

De tudo ficaram três coisas: A certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.

É muito fácil querer desistir. Werther, personagem do livro de Goethe, procurou este fim.

O desafio mesmo está em continuar, onde só se encontram escombros. Escombros de sentimentos aos quais só mesmo a esperança de um novo amanhã pode perseverar.

Que sejam encontrados motivos, mas também soluções.

Para que não se tenha que culpar a caixa de Pandora por ter deixado escapar também a esperança salvadora!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Pós-fase Zumbi de meia Tigela





Dores musculares, uma dormência quase dolorida e uma sensação de dever cumprido. Acho que isso define muito bem como eu me sentia ao final das minhas férias e também ao me despedir dos últimos encontristas do ENEL. Dizem que quem organiza uma vez um evento de grandes proporções nunca mais será o mesmo. Bom, acho que eles têm razão nisso. Nunca tinha conhecido tantos estudantes de letras junto, nem ouvido tão diferentes sotaques em um só encontro. Estar sempre alerta era o lema dos escoteiros que fazia tempos eu não vivia; e no ENEL me vi, de repente, preocupada com 4 coisas ao mesmo tempo, pessoas doentes que precisavam ser medicadas e levadas ao postinho, servir comida no refeitório, encaminhar pessoas que não eram do evento para algum lugar e dar informações sobre determinados cursos e palestras que ainda iriam ocorrer. Enfim, organizar um evento assim até pode parecer divertido para quem está de fora, mas para quem está dentro a responsabilidade pesa bem mais. As pessoas te cobram medidas rápidas, ameaçam te processar quando algo não dá certo, e exigem que tudo saia perfeito - mesmo quando metade das pessoas que deveriam estar ajudando some e nem dão satisfação sobre isso... Claro que no final você acaba conhecendo uma penca de gente de vários locais do Brasil. Alguns se apaixonam, outros fazem o maior barraco, mas nada se compara ao fato de ter conhecido pessoas que pensam igual ou diferente de você, que te ajudam e que te dão o maior trabalho, que te dão um abraço e dizem muito obrigado quando você pensa em só sentar e adentrar no mundo de Morpheu. E este último gesto, te faz pensar mesmo que todo esse esforço tolo, valeu a pena.


'Bora articular um outro encontro?!?! =P

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mais um aviãozinho...

Como qualquer outro brasileiro, fiquei embasbacada com o acúmulo de pessoas nos aeroportos e com a greve dos controladores de vôo iniciada no ano passado e que nos demonstrou o quanto o Brasil anda precário. Lembro de ter lido na época uma matéria na Veja que falava do superloteamento de pacotes aéreos, dos problemas administrativos e da falta de profissionais que substituissem os veteranos dos controladores de vôo. Afinal, eles estão trabalhando com estresse redobrado, com exigências do povo e também pelo lado do governo.
É engraçado que só agora começamos a ouvir que existe alguma ação mais concreta do governo a isto. Ontem, o ministro da defesa teve uma reunião com a ANAC, Infraero e comando da Aeronáutica pra determinar algumas mudanças, como um aumento de efetivo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (afinal, alguém pode me dizer se eles fazem alguma coisa?! Porque eu tenho visto pouco, pra não dizer nada além de discussões geradoras de poucas soluções!) e um reajuste de 6% pros funcionários que trabalham na Infraero (já que eles ameaçavam paralisar no dia 11, antes do início do Pan). É superirônico e muito sacana o fato do Palácio do Planalto achar que isso foi "cedeu a uma clara chantagem". Tá bem, pode até ter sido, mas será que se os funcionários simplesmente pedissem eles iriam ganhar o aumento???
Apesar de preferir sempre o diálogo à rebelião, acho que tem muita coisa errada aí, e há muito mais tempo e, se o povo até agora não foi às ruas, reclamar dos seus direitos [ao menos, do de ser melhor informado sobre o que ocorre neste país], é porque é burro e muito besta mesmo!
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Falando em atrasos, preciso achar um tempinho para melhorar o blog e contar sobre outras coisas... mas isso vai ter que esperar, já que estou em plena época de curso intensivo de férias, o que significa aulas nos três turnos e, quando dá uma folguinha, estudar e fazer algo para o ENEL. Portanto, um brinde às férias mais corridas ever e um abraço a meus amados aproveitadores do belo clima curitibano! Como eu queria estar entre vocês...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Imim Matsuri

Perdi a possibidade de ir no Imim Matsuri este fim de semana. Droga!

E olha que desta vez ele tava bem pertinho de mim. O evento foi feito no Barigui este ano, provavelmente por falta de espaço na praça do Japão. Já é a segunda vez que quero ir, mas que acabo não indo por falta de tempo ou esquecimento... =(
Que venha o ano que vem então!

Folhas de outono em um templo de Kyoto, no Japão
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