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terça-feira, 5 de maio de 2009

Recomeço

Pois é, é meio idiota começar um post com esse título, sendo que já se passaram 4 meses deste ano. Mas sinto que o momento é preciso e, já que o sono não vem, mais do que digno.
Ter morado aqui na Inglaterra me fez aprender muita coisa. Não só relativamente ao dito 'deixar os pais e vir morar longe', mas também ao fato de conhecer novas culturas e saber em que contexto você mesmo se encaixa. Eu escrevi um pouco a respeito disso neste link.
Uma das coisas que de longe foram mais difíceis de aprender, foi o ficar sozinha. Enquanto que outras culturas apreciam isso, levo como brasileira a vontade de ter sempre gente ao meu redor. Levei um tempo para me acostumar aos meus quatro cantos -- agora não sei mais o que serei sem eles. :) Ainda aprecio a companhia de outras pessoas, mas o meu quarto se tornou de longe o meu refúgio secreto, o meu espaço em que posso ser totalmente eu, sem eira nem beira. Me pergunto, quando é que comecei a me limitar a este ponto. De certa forma, com o tempo, fui perdendo parte da minha brasilidade exterior e assumindo, sem querer, a parte européia que em mim se escondia. Definitivamente, não gosto disso. Prefiro ser aberta e vulnerável a uma fortaleza intransponível! Porque, afinal, é na vulnerabilidade dos outros que a gente encontra a própria vulnerabilidade; e é sendo aberto que as feridas secam mais rápido.
Sei que sou as duas coisas. E sei que a cada cultura nova que conheço vou agregando valores. Só espero que estes valores que agrego, sejam positivos, construtivos na vida de outro alguém.

sábado, 18 de outubro de 2008

26 motivos para (não) namorar comigo*

a) Os ângulos não precisam ser necessariamente perpendiculares, mas precisam ser harmônimos;
b) Os números pares e os da tabuada do 5 são melhores do que os outros números;
c) Às vezes princesa de gelo; outras, manteiga derretida;
d) Sempre com alguém ao meu redor – nem que seja eu mesma, falando pras paredes;
e) Eu falo demais;
f) Palhaça da república;
g) Claustrofóbica;
h) Os melhores dias são os de ventania;
i) Cabelo desproporcional e desharmônico quanto à direção e forma;
j) Entre o ar condicionado e a janela aberta do carro, eu prefiro a janela;
k) Matadora oficial de aranhas e mosquitos da república;
l) Se a cama é macia demais, eu durmo no chão;
m) “Tem horas que ela é tão mandona...”
n) Levanto no meio da noite para fazer bolo;
o) Entre cerveja e vinho, prefiro vinho;
p) Detalhista;
q) Sensitiva;
r) Criadora de novas palavras – inclusive entre diferentes idiomas;
s) Demoro para me decidir, mas quando decido é “pra sempre”;
t) Tudo que eu começo, eu termino;
u) Acabou de me conhecer? Dependendo da fase emocional, eu posso ser capaz de te contar minha vida inteira em menos de uma hora;
v) Dark chocolate ginger cookies são a melhor coisa que já inventaram depois do chocolate amargo;
w) Christian freak;
x) Países ainda a serem visitados: China e outros países da Asia. Povo que quero conhecer particularmente: os beduínos (uma especie de ciganos do Saara);
y) Minha lua de mel vai ser na Noruega ou Escócia;
z) A cozinha é um dos melhores lugares da casa – é nela que se produzem maiores relacionamentos – claro que não com a comida em questão.

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•Escrito mês passado

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Providências

Último dia e noite no Brasil.
Me sinto gratificada por poder ainda sentir o sol sobre a minha pele e ouvir o burburinho de vozes brasileiras. O que será que o futuro me aguarda? Aventura, com certeza, complicações, provavelmente, saudades... bom, saudades sei que já sinto agora. Saudades dos abraços fortes e reconfortantes, saudade dos sorrisos, do jeito peculiar do brasileiro e de todo latino de ser. Guardarei tudo isso em uma caixinha, uma caixinha que ficará em um canto do coração...
Não, minto. Esta caixinha não ficará num canto do coração. Ela me dará forças, para continuar quando os momentos forem difíceis, abrindo-me portas e janelas - nem que seja em imaginação. Porque esta caixinha, preenchida por tantos sentimentos enraigados, já faz parte de mim.

domingo, 25 de novembro de 2007

Proibido sentir???*

Jesus disse: "Minha alma está profundamente Triste, numa tristeza mortal" ( Mc 14.34)

Ler Salmo 42

Uma das coisas mais incríveis da fé crista é crer num Deus que se fez homem. Como pode se isso? Explico. Muitas vezes as pessoas se sentem deprimidas, arrasadas, confusas, desnorteadas por situações que as pegam de surpresa. Se forem cristãs, dependendo de sua tendência religiosa, reprimem ou negam tais sentimentos, afinal " quem é de Jesus esta sempre alegre ", não é mesmo?! Claro que não! Outros, que talvez não se relacionem com Deus de maneira mais íntima, caem em profunda tristeza e só vêem nuvens escuras e um túnel sem qualquer luz a não ser a do trem vindo em sua direção para aumentar o desespero.
Não tem em quem crer e já não crêem mais nem em si mesmas, amargando por anos a fio um viver sem vida. Também não é preciso ser mais assim. A boa noticia é : Deus não apenas sabe o que sentimos, nem apenas entende. Ele também sentiu! Igual a mim e a você. Na pessoa de Jesus ele sentiu a dor da traição, da angustia. Deus não precisa fazer força para entender você, nem você tampouco, precisa fazer força para se explicar diante Dele. Ele entende porque também passou por isso.
O salmo que você leu antes desta mensagem fala de um homem tomado pelo desespero e que diz à sua própria alma: "Espere! Vai passar! Você ainda vai louvar a Deus como antes". Mas no momento da redação do salmo, só havia choro e dor. A razão do salmista estava pronta para dizer "espere", mas seu coração se angustiava pela tristeza. E é precisamente nesse dialogo do lógico com o emocional que a cura começa a se estabelecer e que o semblante pode novamente se mostrar alegre quando houver condições para isso. Enquanto a alegria não vem, lembre-se de que você não esta sozinho em sua dor. Deus passou por ela dois mil anos atrás e venceu, por você! e por mim!
Não existe nenhum sentimento, por mais absurdo que pareça, que Deus não possa entender.
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*Texto publicado no "Pão diário" e gentilmente cedido por Mari.
Como me ajudou, E MUITO, durante esta semana, decidi compartilhá-lo com vcs.

domingo, 26 de agosto de 2007

TEMPOS MODERNOS

Ela: Quer casar comigo? Te dou casa, comida e roupa lavada.
Ele: Tenho uma proposta melhor. Eu te dou casa, comida e roupa lavada e tu trabalhas fora.
Ela: Fechado.

Apesar do trecho acima ser uma cena interpretada estes dias por amigos meus em tom de brincadeira, reflete uma realidade bem comum. Rendeu boas discussões callianas esta última semana sobre a posição da mulher versus do homem nos dias de hoje e quais os caminhos pelos quais estamos trilhando.
Enquanto que na época da minha avó, mulher era criada para viver dentro de casa, criar os filhos e não ter muitas ambições ocupacionais, e na época da minha mãe as mulheres queimavam sutiãs em praças públicas, eram feministas e pregava-se o amor livre, atualmente vejo que caminhamos (como comunidade) para um ponto provável de equilíbrio. Digo provável, porque não sei até que ponto o ser humano é capaz disso. Afinal, até mesmo quando estamos tranqüilos e felizes, precisamos criar pequenos entreveros para concretizar nossa felicidade... Mais uma vez vemos o quanto todo ser humano é dúbio e como, quando solto e sozinho, é capaz de arquitetar muita porcaria mesmo.
Mas, voltemos ao assunto original dos papéis humanos: Observo que nós mulheres temos uma grande vontade de mudar o mundo, ao mesmo tempo em que não queremos nos desgarrar do que é nosso, ou seja, do cuidar dos filhos, do feeling que adquirimos pela experiência histórica em criar os pimpuxos (também chamado de inteligência emocional pelos entendidos do assunto), da sensibilidade, enfim. Não estou afirmando que não somos capazes de tudo isso, mas começo a duvidar se nos sentimos (iremos nos sentir) felizes na posição de mãe trabalhadora que deixa sua filha durante o dia com a empregada. Afinal, qual o preço que iremos pagar por isso?
E, aliás, alguma de nós já parou pra pensar qual o papel masculino nisso tudo? Não é de se admirar que muitos homens fiquem confusos por não saber qual posição tomar em meio a tanto querer feminino. Queremos alguém forte ao nosso lado, mas ao mesmo tempo queremos ser forte também. Queremos viver o mundo deles, mas os criticamos por não terem tempo para os filhos e trabalharem demais.
Pergunto-me, até que ponto não somos egoístas e não desvalorizamos o que é historicamente nosso, como o prazer de ver os filhos crescendo e ter tempo para tomar um mate e ouvir os problemas das amigas. Afinal, o que estamos construindo para nós e o que queremos realmente?


*Em tempo: Há mais ou menos uns dez anos atrás o meu discurso seria bem outro. Lembro-me de criticar ferrenhamente a minha mãe por ter desistido de fazer vestibular e cursar uma universidade para estar junto de meu pai. Só fui entender o valor da abdicação dela mais tarde, ao morar com meus avós e ver que a inteligência não se faz somente sentada na cadeira da escola.
Quando vejo meus pais hoje juntos e minha mãe cursando a universidade, só consigo sorrir e pensar: Também quero um futuro assim pra mim!

domingo, 22 de abril de 2007

"Perder o entusiasmo provoca rugas na alma!"

Cara, achei muito linda esta frase, quando a ouvi a primeira vez. Eu estava junto com minha vó e minha tia Lia num encontro de corais em Arroio do Padre (RS) e a frase foi dita pelo regente da época. Muita gente hoje em dia procura mexer no próprio corpo, mudar algo aqui e acolá. Mas são poucos os que se preocupam com a sua alma e com o resto dos seus dias. O presente parece ser o mais importante e tudo precisa ser feito para a satisfação do prazer.
Não penso assim, embora, às vezes, admire e inveje um pouco aqueles que vivem assim. Vivem de momento a momento, não se preocupando com o que há de vir. Só não gostaria de estar na pele destes quando vier o final - quando virem o quanto sua vida foi vazia e fútil...

Eu quero fazer mais da minha vida! Ser feliz no presente e no futuro e não me envergonhar do meu passado. E eu acho que posso fazer isso, graças a Deus!
Estou reavaliando meus objetivos. E Deus tem me falado muito ultimamente.
Quero ter um bom emprego, ajudar as pessoas (acho que sendo uma fisioterapeuta ou professora já dá, né?!), morar em algum lugar aconchegante - com uma cozinha maior do que agora tenho, espero! - fazer meu doutorado na Europa e, quando tiver dinheiro o suficiente, adotar uma criança. O doutorado de repente até pode esperar... =) Mas eu com certeza não vou querer morar sozinha! - Ao menos um cão de guarda eu vou ter que ter...
Tá, sonhos tolos de alguém que nem se formou ainda...
Mas, afinal, não é de sonhos que se constrói algo?

sábado, 10 de março de 2007

Me organizando desorganizo o mundo

Num dos raros momentos em que ainda acho um tempo para ver TV, vi no canal Futura um programa feito por graduandos em jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Eles explicam direitinho o que é a loucura, como a sociedade lida com ela, e retratam de uma forma muito impressionante qual o ponto de vista dos próprios loucos.
Um dos trechos que achei mais legal foi quando abordaram o fato de que:
"A sociedade marginaliza ladrões e loucos porque não se enquadram no modelo ideal dela. Assim, ela os aprisiona em manicomnios e prisões porque não quer ver uma parte de si mesma..."
Se formos bem francos, admitiremos que temos loucurinhas embutidas, disfarçadas e amainadas. Sabemos que isso vai muitas vezes contra aquilo que se chama de normal e por isso procuramos guardar, literalmente esconder, isso de nós mesmos.

Durante as últimas férias de carnaval acampei e participei de algumas palestras no Encontrão. Tirando o fato de eu ter revisto muito gente legal, eu aprendi coisas valiosíssimas para a minha vida. Como, por exemplo, a diferença entre amar e tolerar:

Tolerar é o discurso politicamente correto dos dias de hoje. Cada um tem a sua própria verdade, ninguém precisa convencer ninguém. Afinal, ninguém quer ficar de mal com ninguém. E para isso porque não ter conversas triviais e profundamente superficiais?! Assim estabelecemos as nossas próprias verdades, as nossas próprias crenças, esquecendo de medir as consequências... E agora? Será que alguém vai te ajudar quando estiveres no fundo do poço? Pra que? A tua verdade não é a soberana?! O mundo é cruel e invertido...

Amar não é odiar aquele que é diferente. Amar é ser intolerante, é se importar com o outro. Amar não é mudar o outro, mas estar ao seu lado quando ele precisar de ajuda e quiser mudar.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

"Isto fica feliz em ser útil"

Não sei se já paraste para pensar no caminho em que a humanidade vem trilhando; no comportamento que cada um vem assumindo, sem muitas vezes se dar conta do que está fazendo...

Há uns anos atrás assisti a uma das meditações que se costuma(va) dar na escola. Como eram feitas geralmente às 7 horas da manhã, era comum ver rostos amassados e alguns outros que não estavam nem aí... Mas o que foi dito naquele dia, ainda ficou ecoando por um bom tempo na minha cabeça...

O ser humano está se tornando um relógio. Numa máquina regulada, que não sai da linha, que precisa estar sempre perfeita. Se o toque está desregulado, precisa consultar a um doutor não sei das quantas para voltar ao normal. Erros e deslizes, somente ocorrem com as máquinas velhas, doentes e/ou desreguladas. Tudo precisa estar bem compassado, senão está fora de padrão, anormal. E os sentimentos? Ah, estes precisam ser renegados, colocados em segundo plano. Desregulam todo o esquema que se têm traçado para as homem-máquinas.

Bobagem? Ah, é?! Então olha para o teu dia-a-dia e a tua rotina. Por acaso já não viraste máquina? Qual foi a última vez que deste um sorriso a alguém ou que visitaste um amigo, só para ouvir o que ele tem a te contar???

A humanidade tem se tornado mouca! Não sabe mais o que fazer consigo mesma. Virou um antro de individualismo tolerante. Não sabe mais o que é o amor, quisá demonstrar sentimento! Esqueceu, na realidade, uma parte de si mesma.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Uma criança é arrastada por 7 quilômetros no RJ...

Bom, acho que todo mundo que ligou a televisão para ver os jornais nos últimos dias se deparou com esta notícia. Uma criança foi arrastada por 4 bairros, equivalentes a 7 km, porque havia ficado presa ao cinto de segurança de um carro. Este, ao qual o menino de 6 anos estava preso, tinha sido roubado por 3 jovens.
Poderia ter sido mais um roubo. Mas o fato da criança ser de pouca idade e os ladrões terem entre 16 a 19 anos, acendeu muitas discussões no país. Uma delas, é referente à redução da idade penal.
Sinceramente, não penso que a redução possa melhorar a situação. Essa decissão somente iria aumentar o número de prisioneiros, o que no Brasil equivale a mandá-los para escolas do crime! O que o país poderia fazer para mudar a situação, seria ter um maior controle da criminalidade e, principalmente, criar meios destes jovens terem possibilidade de aprender uma boa profissão, poderem trabalhar nela, e não terem necessidade de se encaminhar para o crime.
Eu sei que os passos até a realização disto não são fáceis. Mas, poxa, alguém precisa fazer alguma coisa!!! Se descabelar, chorar desesperadamente pela situação, sentir pena da família que agora chora, não trazem resultado algum! Precisamos nos mobilizar e lutar para que ocorra a mudança!!!
Afinal, o que adianta falar e falar... e não fazer nada?! Isso por acaso te deixa mais leve? E se fosse o teu filho que agora está enterrado dentro de um caixão?!
(Eu ia ainda falar do uso de cinto de segurança, mas acho que vou deixar pra outra vez...)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

E se...?

Como eu anteriormente havia falado, refleti bastante durante estas últimas férias. Eu já tinha o costume de tirar um tempo em especial para isso durante a virada do ano, como a maioria das pessoas. Mas este ano eu resolvi prolongar minhas divagações.
É impressionante como a gente muda com o passar dos anos. Claro, é a ordem natural da vida, te ouço me dizer. Mas por acaso já paraste pra pensar o que te leva a mudar, quais são os fatores que te impulsionam, o que teus familiares e amigos têm haver com isso? Mesmo quando pensamos que estamos pensando por nós mesmos seguimos modelos previamente pensados por alguém. Princípios e convicções não nascem de um momento para o outro na nossa horta de pensamentos - eles vão sendo incrutados, aos poucos, por mecanismos que muitas vezes desconhecemos por completo ou que somente reconhecemos quando já instalados. Como minha avó várias vezes me disse, somos influenciados por tudo aquilo com o qual passamos algum tempo...



Vi hoje um filme que trabalha um pouco com esta questão de influências, mudanças, etc. Se trata de um filme que trabalha com o passado e o que faríamos se pudessemos mudá-lo e quais as conseqüências destas mudanças... Quem nunca quis voltar atrás no que disse, ou mudar um comportamento que teve em determinada situação e que mudou sua vida para sempre?

O fato é que não temos este dom. E de certa forma eu agradeço por isso. Se não fosse por certas situações que vivi, eu não seria a pessoa que eu hoje sou.

Mas bem que dá uma vontade louca de saber: e se...?

domingo, 10 de dezembro de 2006

Umhüllung


Umhüllung der Bäume - Basel/Switzerland

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Homens são de Marte. Mulheres são de Vênus.

A alguns dias venho pensando nisso. Na complexidade do ser humano, e o quanto nós muitas vezes complicamos as coisas em vez de vê-las como elas são.
É comum ouvir-se entre os homens de que as mulheres não páram de falar. Por outro, eles afirmam da mesma maneira de que não nos entendem, de que somos seres de outro planeta. Alguns até dizem que as mulheres são irracionais, porque não dá para entendê-las...
Bom, existe também o outro lado, das mulheres que dizem que os homens não falam, não se comunicam, não existe forma como entendê-los, são irracionais. Como mulher, digo que acabamos muitas vezes interpretando posturas e sinais que eles aparentemente nos mandam e tiramos nossas conclusões a partir disso... Isso faz com que de repente entendamos tudo errado ou que de repente descobramos algo que nem deveríamos saber...
Todo caso, o fato é que acabamos deixando de ouvi-los e passamos a interpretar mais aquilo que eles nos "mandam"! Isso também vale para os homens que, apesar de nos "ouvirem tanto" não ouvem de fato e de coração o que pensamos, o que sonhamos e o que queremos... Na verdade, tudo se converge a uma palavrinha, formada de duas sílabas e que atualmente recebe as mais variadas interpretações: OUVIR!!!
E ela não fica sozinha, não... O verdadeiro ouvir traz junto o significado do estar de coração aberto, de estar pronto até a se machucar com aquilo que vai ouvir.
E isso é algo que, no nosso dia-a-dia corrido e estressante, não queremos ter. Porque nos "amolece", nos enfraquece, nos faz baixar a guarda, nos faz descer do púlpito! Queremos ser fortes para sobreviver neste caos globalizado, mas na verdade enfraquecemos por dentro!

domingo, 12 de novembro de 2006

Ora pérolas!



PEROLAS SÃO PRODUTOS DA DOR

Quando um grão de areia penetra na concha, começa a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?

Já recebeu o troco da indiferença?

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem. Assim, na prática, o que vemos são muitas"Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar...

Já dizia alguém que é a partir da dor que se forma uma pessoa melhor...

sábado, 2 de setembro de 2006

Vertrauen

Das ist eins von diesen Wörtern, die besonders sind.

Vertrauen ist nicht für jederman.
Jemandem vertrauen ist schon ein toller Stand.
Vertrauen haben nur wenige in sich selber.
Vertrauen ist so wichtig im Leben wie lieben und vor Traurigkeit erbeben...
Vertrauen...

Ich habe schon in vielen Leuten vertraut. Heutzutage kann ich nicht mal in der Hälfte von Ihnen vertrauen...
Einmal bekam ich einen E-mail über die wirklichen Freunde -> Freunde vertrauen einander. Machen nichts gegeneinander, was nicht dem Anderen hilft.

Wievielen Leuten vertraust Du?
Diese Leute, mit denen Du immer zählen kannst - auch wenn es 3 Uhr morgens ist!

Wahr ist, dass es recht wenige sind...
Wahrscheinlich kannst Du sie an der Hand zählen...
Freundschaft já! - Aber nur die wahre, die richtige, bitte!!!
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