domingo, 1 de junho de 2008

"Sê plural como o universo!"

Pois bem, F. Pessoa só podia estar se referindo a mim. Define muito bem a vontade interior destas últimas semanas. Explico: além do estágio e das aulas na federal, adicionou-se o meu mais que querido TCC. Estava tão imersa no dia-a-dia do estágio que me esqueci completamente de entrar em contato com os meus orientadores quisá chamar os pacientes. Agora que vi que a coisa tava passando do ponto de ser aplicada, comecei o tratamento, mas estou caindo de sono pelos cantos. O tempo tá correndo, e a vontade é de se dividir em três. Duas Anas fazem o trabalho e uma só descansando. :´D A idéia até poderia ser aplicável se eu soubesse de alguém que tem uma máquina do tempo ou de divisão celular. POr acaso conhecem alguém?
Ah, olha eu denovo falando para o vazio...

Bom, hoje foi a minha vez de ser tratada. Bem que eu precisava de umas sessões de fisioterapia :) mas não foi isso que eu fui fazer às 10h no Boa Vista. Uma das minhas recentes pacientes me falou da Semana da Beleza que estão desenvolvendo no salão de beleza e me perguntou se eu não estaria afim de uma limpeza de pele. Poderia ter ficado braba com ela (afinal, ela indiretamente me chamou de sujinha! =P), maaaasss, preferi conferir a promoção - até porque foi de grátis!
Como de costume olhei no mapa para saber o local exato e quais onibus pegar e saí. Porém, quando cheguei lá descobri que a rua era um pouco mais longe do que eu havia visto no mapa... =P Encurtando a história, cheguei lá, fiz a limpeza de pele (juro que nunca havia posto tantos tipos de cremes no rosto!) e voltei pra casa. A limpeza foi bárbara! E de quebra pude voltar com o cheirinho de Gabriela Sabatini pra casa - eu simplesmente amooo esta marca!

Poema de Pessoa que faz lembrar alguém:

Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?

Não sei.
Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido,
Mas tão leve!...

Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há muita coisa
Incompreendida...

Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?

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