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- E quem era esse?
- Ah, foi soh alguem que chegou, quebrou e passou.
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04/09/08
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Providências
Último dia e noite no Brasil.
Me sinto gratificada por poder ainda sentir o sol sobre a minha pele e ouvir o burburinho de vozes brasileiras. O que será que o futuro me aguarda? Aventura, com certeza, complicações, provavelmente, saudades... bom, saudades sei que já sinto agora. Saudades dos abraços fortes e reconfortantes, saudade dos sorrisos, do jeito peculiar do brasileiro e de todo latino de ser. Guardarei tudo isso em uma caixinha, uma caixinha que ficará em um canto do coração...
Não, minto. Esta caixinha não ficará num canto do coração. Ela me dará forças, para continuar quando os momentos forem difíceis, abrindo-me portas e janelas - nem que seja em imaginação. Porque esta caixinha, preenchida por tantos sentimentos enraigados, já faz parte de mim.
Me sinto gratificada por poder ainda sentir o sol sobre a minha pele e ouvir o burburinho de vozes brasileiras. O que será que o futuro me aguarda? Aventura, com certeza, complicações, provavelmente, saudades... bom, saudades sei que já sinto agora. Saudades dos abraços fortes e reconfortantes, saudade dos sorrisos, do jeito peculiar do brasileiro e de todo latino de ser. Guardarei tudo isso em uma caixinha, uma caixinha que ficará em um canto do coração...
Não, minto. Esta caixinha não ficará num canto do coração. Ela me dará forças, para continuar quando os momentos forem difíceis, abrindo-me portas e janelas - nem que seja em imaginação. Porque esta caixinha, preenchida por tantos sentimentos enraigados, já faz parte de mim.
domingo, 13 de julho de 2008
:: Construções ::
*
No caminhar da carruagem da vida, muitas muralhas são elevadas. Medo e desejo de proteção descrevem bem os motivos de se contruí-las. Elas nos protegem dos olhares curiosos, mas também podem ser motivo de afastamento. Viramos extremamente seletivos. Deixamos somente aqueles em nosso castelo entrar, os que tem algo a contribuir. Não contribuimos para qualquer um. Não amamos a qualquer um. Amamos a quem nos ama e ponto. E nos esquecemos que para de fato amar é preciso o sacrifício da exposição.
*
__________________________________________________
*Imagens do castelo de Rötteln, o qual eu podia ver da janela do meu quarto na Alemanha. Acima, imagem interna do castelo (torre direita), abaixo, visão panorâmica a partir do castelo, com vista para a "minha casinha".
Mais fotos de Burg Rötteln

No caminhar da carruagem da vida, muitas muralhas são elevadas. Medo e desejo de proteção descrevem bem os motivos de se contruí-las. Elas nos protegem dos olhares curiosos, mas também podem ser motivo de afastamento. Viramos extremamente seletivos. Deixamos somente aqueles em nosso castelo entrar, os que tem algo a contribuir. Não contribuimos para qualquer um. Não amamos a qualquer um. Amamos a quem nos ama e ponto. E nos esquecemos que para de fato amar é preciso o sacrifício da exposição.
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*Imagens do castelo de Rötteln, o qual eu podia ver da janela do meu quarto na Alemanha. Acima, imagem interna do castelo (torre direita), abaixo, visão panorâmica a partir do castelo, com vista para a "minha casinha".
Mais fotos de Burg Rötteln
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Um sortudo lazarento (ou seria mais um lazarento sortudo?)
Olhando as notícias pela manhã, como forma de me distrair um pouco da intensa jornada de escrita (É final de semestre, entrega de trabalhos, TCC,... o que? Tá achando pouco?!), me deparei com esta esplendida aqui: Bebado dorme na ferrovia e acorda ileso debaixo do trem.
Tipo, vai ter sorte assim lá pros lados de Bagdá, né?!
Tipo, vai ter sorte assim lá pros lados de Bagdá, né?!
sábado, 21 de junho de 2008
Vom Kleinen Prinz
"Hier ist mein Geheimnis. Es ist ganz einfach: Man sieht nur mit dem Herzen gut. Das Wesentliche ist für die Augen unsichtbar. Die Zeit, die du für deine Rose verloren hast, sie macht deine Rose so wichtig. Die Menschen haben diese Wahrheit vergessen. Aber du darfst sie nicht vergessen. Du bist zeitlebens für das verantwortlich, was du dir vertraut gemacht hast."
Antoine Saint-Exupéry
Antoine Saint-Exupéry

sábado, 14 de junho de 2008
Umhüllung

In the end of next mounth I´m going to say bye from my parents and friends and look onto a new world. I just can´t imagine what all I´m going to see there. I don´t know what I can expect. I´m afraid to expect too much. I feel myself like these trees of Swizzerland being prepared for the next season...
8 coisas que eu gostaria de fazer antes de morrer

Recebi este convite da Karla e resolvi participar.
Não que eu tenha coisas muito fixas referentes a isto, mas é sempre divertido se determinar certos alvos na vida (além de ser superestimulante tudo isso).
E as regras são:
1- A pessoa selecionada deve fazer uma lista, com oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer.
2- É necessário que se faça uma postagem relacionando estas oito coisas, não importando o que seja, é necessário que a pessoa explique as regras do jogo.
3- Ao finalizar, devemos convidar oito parceiros de blogs, amigos.
4- E, finalmente, deixar, se possível, um comentário para quem nos convidou, e informar os convidados.
Fácil, né?!
Então, meus sonhos fatalis são:
- Visitar a China;
- Ter um filho (próprio ou adotado ou os dois);
- Ter alguém do sexo maculino que me olhe dentro dos olhos com cara de bobo e me diga "Ich liebe Dich, mein Schatz";
- Saltar de paraquedas;
- Fazer um curso de dança;
- Saber falar mandarim;
- Doar sangue;
- Falar o que penso sem ter medo de machucar os outros.
Ainda tenho vários outros, mas pensei em escrever somente aqueles que agora me vem à memoria...

Amigos convidados a participarem:
- Raquel
- Beethoven
- Malk
- Mel
- Claudio
- MT
- Anica
- Fabi
Well, C´est la vie!
domingo, 1 de junho de 2008
Só vendo pra crer

"Deu na Zero Hora de ontem: Um assaltante atrapalhado surpreendeu suas vítimas e a polícia com uma tentativa folclórica de roubar uma casa em Porto Alegre. Após pular na chaminé pelo telhado, ele acabou entalado na lareira da residência na madrugada desta sexta-feira (30). Depois de passar algumas horas entalado, o assaltante foi resgatado pelos bombeiros que tiveram de quebrar parte da chaminé, segundo a polícia."
=P
Ó, seu ladrão! Ainda faltam 7 meses até o Natal!
"Sê plural como o universo!"
Pois bem, F. Pessoa só podia estar se referindo a mim. Define muito bem a vontade interior destas últimas semanas. Explico: além do estágio e das aulas na federal, adicionou-se o meu mais que querido TCC. Estava tão imersa no dia-a-dia do estágio que me esqueci completamente de entrar em contato com os meus orientadores quisá chamar os pacientes. Agora que vi que a coisa tava passando do ponto de ser aplicada, comecei o tratamento, mas estou caindo de sono pelos cantos. O tempo tá correndo, e a vontade é de se dividir em três. Duas Anas fazem o trabalho e uma só descansando. :´D A idéia até poderia ser aplicável se eu soubesse de alguém que tem uma máquina do tempo ou de divisão celular. POr acaso conhecem alguém?
Ah, olha eu denovo falando para o vazio...
Bom, hoje foi a minha vez de ser tratada. Bem que eu precisava de umas sessões de fisioterapia :) mas não foi isso que eu fui fazer às 10h no Boa Vista. Uma das minhas recentes pacientes me falou da Semana da Beleza que estão desenvolvendo no salão de beleza e me perguntou se eu não estaria afim de uma limpeza de pele. Poderia ter ficado braba com ela (afinal, ela indiretamente me chamou de sujinha! =P), maaaasss, preferi conferir a promoção - até porque foi de grátis!
Como de costume olhei no mapa para saber o local exato e quais onibus pegar e saí. Porém, quando cheguei lá descobri que a rua era um pouco mais longe do que eu havia visto no mapa... =P Encurtando a história, cheguei lá, fiz a limpeza de pele (juro que nunca havia posto tantos tipos de cremes no rosto!) e voltei pra casa. A limpeza foi bárbara! E de quebra pude voltar com o cheirinho de Gabriela Sabatini pra casa - eu simplesmente amooo esta marca!
Poema de Pessoa que faz lembrar alguém:
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?
Não sei.
Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido,
Mas tão leve!...
Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há muita coisa
Incompreendida...
Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
Ah, olha eu denovo falando para o vazio...
Bom, hoje foi a minha vez de ser tratada. Bem que eu precisava de umas sessões de fisioterapia :) mas não foi isso que eu fui fazer às 10h no Boa Vista. Uma das minhas recentes pacientes me falou da Semana da Beleza que estão desenvolvendo no salão de beleza e me perguntou se eu não estaria afim de uma limpeza de pele. Poderia ter ficado braba com ela (afinal, ela indiretamente me chamou de sujinha! =P), maaaasss, preferi conferir a promoção - até porque foi de grátis!
Como de costume olhei no mapa para saber o local exato e quais onibus pegar e saí. Porém, quando cheguei lá descobri que a rua era um pouco mais longe do que eu havia visto no mapa... =P Encurtando a história, cheguei lá, fiz a limpeza de pele (juro que nunca havia posto tantos tipos de cremes no rosto!) e voltei pra casa. A limpeza foi bárbara! E de quebra pude voltar com o cheirinho de Gabriela Sabatini pra casa - eu simplesmente amooo esta marca!
Poema de Pessoa que faz lembrar alguém:
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?
Não sei.
Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido,
Mas tão leve!...
Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há muita coisa
Incompreendida...
Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
domingo, 11 de maio de 2008
Pão

Não, não vou falar do meu posicionamento a respeito da escasses dos alimentos no mundo - afinal, é tudo uma questão de distribuição de renda, controle de natalidade,...
O pão em questão é o que eu ganhei de uma das minhas pacientes na sexta. Bobagem? Bom, não para mim, já que esta paciente chegou com dores nos ombros e cotovelos e nem conseguia erguê-los quando comecei a atender! Desde então o ombro dela melhorou tanto que ela foi capaz de amassar o pão, algo impensável com a dor que sentia antes!
Não estou querendo me gabar com isso, mas falar da maravilha que alguns movimentos precisos são capazes de fazer. Não precisei fazer uso de nenhum aparelho complicado. Foi só mudar algumas atitudes de posicionamento. Na vida, a gente muitas vezes anda tão cego que não consegue mudar em alguns aspectos. E quando finalmente resolve a questão, vê como tudo era bem mais simples do que precisava ter sido.
Simplicidade e atitude, eis as palavras mágicas!
(ao lado de obrigado, por favor e com licença, ébóvio! =°))
segunda-feira, 28 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
Para falar de coisas normais...
Sinceramente não sei onde estava com a cabeça quando decidi fazer simultaneamente dois cursos ao mesmo tempo! É loucura, é totalmente crazy mesmo!
Tenho que admitir que ultimamente tenho dado muito mais valor ao meu curso de fisio do que ao de letras. Ok, estou somente com duas cadeiras no último, a matéria é interessante, mas eu não consigo mais me concentrar direito na aula. Começo a pensar nos meus pacientes e a arquitetar novas formas de tratamento para cada um deles. E o negócio é viciante, já que você pode ver a alegria que eles têm ao amenizar ou não sentir a dor que sentiam antes... Esta semana uma das minhas pacientes me disse algo que me tocou muito: "Ana, só você pra me tirar essas dores que eu tenho. Se não for você, ninguém mais vai conseguir." Confesso que eu fiquei feliz e atordoada ao mesmo tempo. Afinal, a gente muitas vezes nem se dá conta o quanto os pacientes sofrem com as dores que tem. Junto com isso vem a responsabilidade de estar lidando com alguém por 2, 3 vezes por semana e que confia na tua capacidade de bolar algo pra fazê-la melhorar. É algo muito doido, muito arriscado, mas, mesmo assim, muito gratificante!
Posso não ter tido o grande sonho de ser fisioterapeuta, mas sempre sonhei em poder ajudar as pessoas de alguma forma.
Tenho que admitir que ultimamente tenho dado muito mais valor ao meu curso de fisio do que ao de letras. Ok, estou somente com duas cadeiras no último, a matéria é interessante, mas eu não consigo mais me concentrar direito na aula. Começo a pensar nos meus pacientes e a arquitetar novas formas de tratamento para cada um deles. E o negócio é viciante, já que você pode ver a alegria que eles têm ao amenizar ou não sentir a dor que sentiam antes... Esta semana uma das minhas pacientes me disse algo que me tocou muito: "Ana, só você pra me tirar essas dores que eu tenho. Se não for você, ninguém mais vai conseguir." Confesso que eu fiquei feliz e atordoada ao mesmo tempo. Afinal, a gente muitas vezes nem se dá conta o quanto os pacientes sofrem com as dores que tem. Junto com isso vem a responsabilidade de estar lidando com alguém por 2, 3 vezes por semana e que confia na tua capacidade de bolar algo pra fazê-la melhorar. É algo muito doido, muito arriscado, mas, mesmo assim, muito gratificante!
Posso não ter tido o grande sonho de ser fisioterapeuta, mas sempre sonhei em poder ajudar as pessoas de alguma forma.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
E no final só ficam...
... as lembranças.
Lembrança do abraço dado;
Lembrança do beijo roubado;
Lembrança do ombro amigo e da consciência do valor de tudo isso;
Lembrança de estar só e sentir-se péssimo;
Lembrança do estar só e de bem consigo mesmo;
Lembrança daquela noite enluarada;
Lembrança da noite dormida em baixo do céu de estrelas;
Lembrança das piadas idiotas e das quais rimos tanto aquela noite;
Lembrança das aventuras em meio à mata, as indiadas, o luau;
Lembrança do violão e uma voz a soar;
Lembrança do silêncio falando mais que o próprio articular da boca;
Lembrança do frio querendo quebrar o gelo;
Lembrança do sol a aquecer a substância;
Lembrança da chuva molhada a adentrar pelo meu corpo;
Lembrança dos equívocos;
Das lutas;
Das rejubilâncias;
Lembranças de um tempo, que já passou.
AEF - 25/04/08
Lembrança do abraço dado;
Lembrança do beijo roubado;
Lembrança do ombro amigo e da consciência do valor de tudo isso;
Lembrança de estar só e sentir-se péssimo;
Lembrança do estar só e de bem consigo mesmo;
Lembrança daquela noite enluarada;
Lembrança da noite dormida em baixo do céu de estrelas;
Lembrança das piadas idiotas e das quais rimos tanto aquela noite;
Lembrança das aventuras em meio à mata, as indiadas, o luau;
Lembrança do violão e uma voz a soar;
Lembrança do silêncio falando mais que o próprio articular da boca;
Lembrança do frio querendo quebrar o gelo;
Lembrança do sol a aquecer a substância;
Lembrança da chuva molhada a adentrar pelo meu corpo;
Lembrança dos equívocos;
Das lutas;
Das rejubilâncias;
Lembranças de um tempo, que já passou.
AEF - 25/04/08
segunda-feira, 31 de março de 2008
Na "mulher interessante", a beleza é secundária, irrelevante e, mesmo, indesejável. A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual. Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando:
"Ser bonita não interessa. Seja interessante!"
(NELSON RODRIGUÊS)
É mesmo?
Coisas noturnas (título provisório...)
Ele chegou com pressa. Já tinha me visto de longe. Procurou-me com avidez.
Passou a mão pelos meus cabelos. Soltei-os. Acariciou-me o rosto e os cabelos. Repentindo o gesto, me fez estremecer da cabeça aos pés. Tentei me defender, continuando o caminho. Mais uma vez um leve estremecer. Abri meus braços e entreguei-me ao momento. Cheguei ao meu destino aquecida por dentro.
Quem é ele, perguntais?
Pois então...
é o vento curitibano
o qual sopra sem parar.
Passou a mão pelos meus cabelos. Soltei-os. Acariciou-me o rosto e os cabelos. Repentindo o gesto, me fez estremecer da cabeça aos pés. Tentei me defender, continuando o caminho. Mais uma vez um leve estremecer. Abri meus braços e entreguei-me ao momento. Cheguei ao meu destino aquecida por dentro.
Quem é ele, perguntais?
Pois então...
é o vento curitibano
o qual sopra sem parar.
sábado, 29 de março de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Quando a caminhada interfere com os estudos...

Estava eu procurando material para o meu trabalho de conclusão de curso quando me deparei com esta notícia:
Estátua de Davi tem sérios problemas de postura, diz especialista.
Apesar de passar todos os dias pelo restaurante italiano La Capresi (o qual possui uma estátua gigante do Davi de Michelângelo no pátio), nunca tinha me dado conta de que ela poderia ter dores nas costas, um lado do quadril mais fraco, tornozelos fracos ou que fosse estrábica. Aliás, com tanta gente com dor, qual a importância que se poderia dar à uma estátua de 500 anos?
sábado, 26 de janeiro de 2008
Treinamento Jedi

Pai para filho:
— Sabe treinamento Jedi? Começa assim: tem que passar no meio do McDonald's e não pode ficar com vontade de comer um lanche.
Frase roubada do Conversas Furtadas. Me lembrou o regime que andamos tendo aqui em casa desde que a glicemia do meu pai aumentou.
Irresistível vontade de comer chocolate.
domingo, 23 de dezembro de 2007
De malas prontas para Schlaraffenland

Chega finalzinho do ano e você só tem aquele pensamento: ar puro, carinho, família, caminhadas longas, indiazadas e muita, mas muita distância de computadores e outras coisas que possam te lembrar de trabalho e pesquisa. Nem parece que você conseguiu aguentar um ano enfiado nos livros, subindo e descendo ruas, sonhando acordado com este momento.
Pessoalmente posso dizer que este ano foi terrível e ao mesmo tempo majestosamente incrível. Explico: 2007 foi um dos anos em que eu mais quebrei a cara, com pessoas que eu pensava que gostavam de mim, com proto-amigos que me mostraram a real diferença entre coleguismo e amizade. Também foi o ano que eu conheci outras facetas de mim mesma, o que me causou medo, espanto e até mesmo uma dose de prazer inexplicável. Percebi que queria que os outros fossem sinceros comigo, mas que eu (!) muitas vezes não conseguia ser sincera comigo mesma. 2007 foi também o ano em que me tornei menos orgulhosa e aprendi a aproveitar as pequenas coisas da vida.
Só em pensar no ano que vem, já me dá um tremendo frio na barriga. É estágio no hospital, clínica e Bairro Novo (e sua consequente responsabilidade no tratamento com os pacientes) + projetos a serem pesquisados para suprir as horas extras que devo. É óbvio que com toda a correria terei que deixar o curso de Letras um pouco de lado (sniff), assim como parte da minha vida social e virtual. Depois, Inglaterra por um ano onde irei me dedicar a algo totalmente diferente: salvar vidas por Cristo.
Enfim, milhares de coisas que se tornam normes, pelo simples fato de ainda estaremno futuro. Apesar disso, tenho confiança. Aprendi a lutar pelo que quero e a agir em vez de muito pensar.
Boas festas e um abençoado ano!
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