quinta-feira, 8 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A.L.E.M.A.N.H.A
Quem já fez uma viagem internacional sabe: tudo precisa estar nos "trinks".
Bom, tendo isso esclarecido, nada melhor do que uma semaninha pré-vôo depois do casamento, certo? Errado. Principalmente se vc for como eu e precisar recolher assinaturas para ter o seu diploma reconhecido no consulado, afim de poder mandá-lo para ser traduzido. Resumindo: a semana de lua-de-mel foi uma correria danada através de Curitiba, sua cidade linda.
A lua de mel teve que ser em Curitiba mesmo, já que Morretes estava abaixo d'água. Como a gente tinha escolhido um hotel a beira do rio Nhundiaquara pode imaginar o causo... Meus pais é que acabaram indo um mês depois em nosso lugar pra lua de mel.
Dia 20/03 foi entao o dia da grande despedida. Chegamos no aeroporto com quatro malas lotadérrimas e pouquissimo tempo para se despedir. Deu tempo pra dar dois abracos em cada um, catar os cds do Davi (ouco eles direto, mano!) e ir em direcao aos detetores de metais. Sério, se eu tivesse tido tempo para me despedir, teria desandado em lágrimas...
Chegamos em Nürnberg no dia seguinte, com o sol se pondo. Depois da noite mal dormida, o que mais queríamos era uma boa noite de sono. No aeroporto fomos recepcionados pelos meus cunhados e nosso padrinho com uma faixa de boas vindas, bolo e Rotkäppchen. :)
Outra surpresa gostosa foi chegar em Erlangen, no quartinho de estudante do maridao e encontrar a geladeira cheia e isso:
Bom, nada mais nos impedia de dormir MUITO! :P Valeu!
Passamos ao todo um mês em 14m². Até agora eu fico me perguntando como a gente aguentou isso! As tarefas foram bem divididas: marido procura trabalho, eu procuro casa. Nas horas vagas íamos a confraria encontrar os amigos ou dar um "rolê" pela cidade.
Como o maridao já morava a 7 anos no mesmo lugar, todo mundo que eu conhecia já virava meu amigo. Me senti super bem acolhida e se pudesse nao mudaria de lá. Mas...
Fato era que a gente chegou na pior época para procurar residência nova. Muitos alunos terminando o ginásio (ensino médio) em junho e já procurando local pra morar perto da uni naquele momento. Com isso os aluguéis subiram nas alturas e juntando que o maridao estava oficialmente desempregado, só consegui combinar 3 visitas, uma em Erlangen e as outras em Nürnberg e Fürth.
Ficamos com a de Nürnberg, com seus 55m², pelas conexoes de trânsito e pelos móveis inclusos. Mais uma vez tivemos ajuda do comitê que veio nos pegar no aeroporto, além da participacao de uma galerinha da confraria. Tiveram pao de queijo e cerveja como recompensa. :)
Até entao eu nao tinha tido tempo para abrir todas as minhas 6 malas (2 foram levadas à Alemanha pelos padrinhos amados). Com uma casa novinha em folha e muito espaco para decorar e encher, eu tive trabalho para um mês inteiro. Da mesma forma que fiquei chateada por muita gente ter nos dado presente de casamento (apesar de estar explicito no convite que nao queríamos devido ao vôo), fiquei feliz por ter uma mala cheia com diversos utensílios domésticos e toalhas! Gracas a estas pessoas e à minha mae e sua sabedoria, precisei comprar pouquíssimas coisas.
No meu aniversário tivemos as nossas primeiras visitas aqui em casa. O grupo foi pequeno e constava de 4 brasileiros, 3 alemaes e um cachorro, mas já deu pra encher a cozinha. :)
Maio e junho foram também os meses em que fomos no Einwohneramt, Standesamt, Krankenkasse e etc e tal. Ou seja, meique repeteco da correria que tivemos no Brasil, mas levando no modo slow. Estava mais do que na hora de eu ser conhecida pelas autoridades como mulher do meu marido! Só nao tinhamos feito isso até entao porque nao tínhamos a traducao da certidao de casamento e sem traducao nao tinha modo como eu comprovar ser a esposa do meu marido! Fico com comixao só de lembrar que tive que assinalar como solteira quando fomos a 1a vez no Einwohneramt.
Levei um bom tempo para me acostumar com Nürnberg. Diferente de Erlangen, aqui eu nao conhecia ninguém e, com meu marido fora durante o dia, eu tinha muitas horas livres pra fazer nada. Seguindo a dica dele, procurei atividades diversas para fazer durante o dia, participando da Cruz Vermelha, grupo de estudo bíblico, coral, oficina de cerâmica,... mas a maioria era durante a noite, o que significava que eu ficava fora quando meu marido já tinha chegado em casa do trabalho... Chato isso. Aos poucos fui ficando cada vez mais depressiva, comendo cada vez menos, tendo cada vez mais dores de barriga e dificuldade para respirar. O médico que eu consultava só me dizia que era falta de movimento. Decidi ir procurar uma psicoterapeuta em Bamberg. Foi uma das melhores decisoes que eu já tomei desde que eu estou aqui. Ela me ajudou a entender o processo pelo qual eu estava passando e a controlar a dificuldade para respirar. Aumentou ainda mais o meu interesse pela área da psicologia.
Em outubro tive que parar as sessoes por ter achado trabalho e nao ter mais tempo para ir até Bamberg. Outubro em si foi um mês bom, porque teve visita do meu pai e o comeco do San-Kurs (curso para paramédicos) na Cruz Vermelha. A visita do meu pai ajudou a matar um pouco a saudade e a quebrar muitos dos pré-conceitos que eu tinha do meu relacionamento com ele. Foi um tempo muito bom pra nós dois, com pedidos de perdao por fatos passados e visitas a pontos turísticos. Pena que ele só pôde ficar 11 dias!
O comeco do curso para paramédicos abriu as minhas fronteiras. Nao só me colocou denovo no caminho da medicina como também me trouxe amigos. Até hoje combinamos atividades em cima do laco e ficamos horas e horas conversando sobre os mais diversos assuntos. É muito bom poder ligar pra alguém e poder fazer isso! Eu nao tinha percebido o quanto isso me fazia falta!
Bom, tendo isso esclarecido, nada melhor do que uma semaninha pré-vôo depois do casamento, certo? Errado. Principalmente se vc for como eu e precisar recolher assinaturas para ter o seu diploma reconhecido no consulado, afim de poder mandá-lo para ser traduzido. Resumindo: a semana de lua-de-mel foi uma correria danada através de Curitiba, sua cidade linda.
A lua de mel teve que ser em Curitiba mesmo, já que Morretes estava abaixo d'água. Como a gente tinha escolhido um hotel a beira do rio Nhundiaquara pode imaginar o causo... Meus pais é que acabaram indo um mês depois em nosso lugar pra lua de mel.
Dia 20/03 foi entao o dia da grande despedida. Chegamos no aeroporto com quatro malas lotadérrimas e pouquissimo tempo para se despedir. Deu tempo pra dar dois abracos em cada um, catar os cds do Davi (ouco eles direto, mano!) e ir em direcao aos detetores de metais. Sério, se eu tivesse tido tempo para me despedir, teria desandado em lágrimas...
Chegamos em Nürnberg no dia seguinte, com o sol se pondo. Depois da noite mal dormida, o que mais queríamos era uma boa noite de sono. No aeroporto fomos recepcionados pelos meus cunhados e nosso padrinho com uma faixa de boas vindas, bolo e Rotkäppchen. :)
Outra surpresa gostosa foi chegar em Erlangen, no quartinho de estudante do maridao e encontrar a geladeira cheia e isso:
Bom, nada mais nos impedia de dormir MUITO! :P Valeu!
Passamos ao todo um mês em 14m². Até agora eu fico me perguntando como a gente aguentou isso! As tarefas foram bem divididas: marido procura trabalho, eu procuro casa. Nas horas vagas íamos a confraria encontrar os amigos ou dar um "rolê" pela cidade.
Como o maridao já morava a 7 anos no mesmo lugar, todo mundo que eu conhecia já virava meu amigo. Me senti super bem acolhida e se pudesse nao mudaria de lá. Mas...
Fato era que a gente chegou na pior época para procurar residência nova. Muitos alunos terminando o ginásio (ensino médio) em junho e já procurando local pra morar perto da uni naquele momento. Com isso os aluguéis subiram nas alturas e juntando que o maridao estava oficialmente desempregado, só consegui combinar 3 visitas, uma em Erlangen e as outras em Nürnberg e Fürth.
Ficamos com a de Nürnberg, com seus 55m², pelas conexoes de trânsito e pelos móveis inclusos. Mais uma vez tivemos ajuda do comitê que veio nos pegar no aeroporto, além da participacao de uma galerinha da confraria. Tiveram pao de queijo e cerveja como recompensa. :)
Até entao eu nao tinha tido tempo para abrir todas as minhas 6 malas (2 foram levadas à Alemanha pelos padrinhos amados). Com uma casa novinha em folha e muito espaco para decorar e encher, eu tive trabalho para um mês inteiro. Da mesma forma que fiquei chateada por muita gente ter nos dado presente de casamento (apesar de estar explicito no convite que nao queríamos devido ao vôo), fiquei feliz por ter uma mala cheia com diversos utensílios domésticos e toalhas! Gracas a estas pessoas e à minha mae e sua sabedoria, precisei comprar pouquíssimas coisas.
No meu aniversário tivemos as nossas primeiras visitas aqui em casa. O grupo foi pequeno e constava de 4 brasileiros, 3 alemaes e um cachorro, mas já deu pra encher a cozinha. :)
Maio e junho foram também os meses em que fomos no Einwohneramt, Standesamt, Krankenkasse e etc e tal. Ou seja, meique repeteco da correria que tivemos no Brasil, mas levando no modo slow. Estava mais do que na hora de eu ser conhecida pelas autoridades como mulher do meu marido! Só nao tinhamos feito isso até entao porque nao tínhamos a traducao da certidao de casamento e sem traducao nao tinha modo como eu comprovar ser a esposa do meu marido! Fico com comixao só de lembrar que tive que assinalar como solteira quando fomos a 1a vez no Einwohneramt.
Levei um bom tempo para me acostumar com Nürnberg. Diferente de Erlangen, aqui eu nao conhecia ninguém e, com meu marido fora durante o dia, eu tinha muitas horas livres pra fazer nada. Seguindo a dica dele, procurei atividades diversas para fazer durante o dia, participando da Cruz Vermelha, grupo de estudo bíblico, coral, oficina de cerâmica,... mas a maioria era durante a noite, o que significava que eu ficava fora quando meu marido já tinha chegado em casa do trabalho... Chato isso. Aos poucos fui ficando cada vez mais depressiva, comendo cada vez menos, tendo cada vez mais dores de barriga e dificuldade para respirar. O médico que eu consultava só me dizia que era falta de movimento. Decidi ir procurar uma psicoterapeuta em Bamberg. Foi uma das melhores decisoes que eu já tomei desde que eu estou aqui. Ela me ajudou a entender o processo pelo qual eu estava passando e a controlar a dificuldade para respirar. Aumentou ainda mais o meu interesse pela área da psicologia.
Em outubro tive que parar as sessoes por ter achado trabalho e nao ter mais tempo para ir até Bamberg. Outubro em si foi um mês bom, porque teve visita do meu pai e o comeco do San-Kurs (curso para paramédicos) na Cruz Vermelha. A visita do meu pai ajudou a matar um pouco a saudade e a quebrar muitos dos pré-conceitos que eu tinha do meu relacionamento com ele. Foi um tempo muito bom pra nós dois, com pedidos de perdao por fatos passados e visitas a pontos turísticos. Pena que ele só pôde ficar 11 dias!
O comeco do curso para paramédicos abriu as minhas fronteiras. Nao só me colocou denovo no caminho da medicina como também me trouxe amigos. Até hoje combinamos atividades em cima do laco e ficamos horas e horas conversando sobre os mais diversos assuntos. É muito bom poder ligar pra alguém e poder fazer isso! Eu nao tinha percebido o quanto isso me fazia falta!
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Livin' la vida loca
18 de outubro de 2009 foi a última vez que escrevi pra vocês. 18 de outubro é também a data de aniversário do meu marido que naquela época ainda era meu noivo e do qual eu nem conhecia a família direito ainda. Nada melhor que um mês de viagens com direito a piolhos na cabeca e queimaduras durante a virada na praia para a gente se conhecer melhor. :)
O ano de 2010 foi daí um ano superduper corrido. Em poucas palavras: último estágio, apresentacao de TCC, trabalho, mudanca (do apê apertado pra uma casa) e preparo pro casório. Só.
Como nao endoidecer com tudo isso? Simples. Eu procurei me concentrar em terminar a facul, apresentar o TCC e a trabalhar. E olha, só isso já é motivo pra se estressar... mas eu estava estranhamente calma e muita gente disse que eu nao era uma noiva normal. Bom, isso se veria mais tarde...
Terminar com o estágio na clínica nao foi problema, mas o TCC... este, coitado, tinha ficado parado por um ano e precisava ser reestruturado, reformado, reanalizado, re-tudo. Nem perguntem quantas vezes eu tive que reescrever esse negócio. Fico agoniada só de lembrar! Mas, finalmente, em agosto, terminei ele e apresentei-o! Deu um alívio imenso ver o quanto valeram a pena as horas mal-dormidas e todo estresse gerado em cima dele. Meu marido teve que ter muita compreensao e paciência comigo naquela época e agradeco a Deus por ele ter tido esta paciência. Eu provavelmente nao estaria agora na Alemanha se assim nao o fosse...
O trabalho foi algo bom e que me trouxe um pouco de volta pra área de Letras. Decidi que seria melhor dar meio ano de aulas de alemao em uma escola particular em Curitiba do que atender pacientes por seis meses na clínica e daí ter que me despedir deles. Hoje vejo que a decisao foi por um lado boa porque voltei a ter fluencia no alemao. Por outra ruim, pois me falta prática para ter o curso de fisio reconhecido por aqui. Mas isto é um assunto longo do qual falarei em um outro post.
Trabalhei ao todo um pouco mais de seis meses. Enquanto nao estava trabalhando, fizemos a mudanca para a nova casa e intensifiquei a minha procura pelo casamento perfeito. :)
Quem nunca se deparou com uma lista de afazeres para um casamento nao sabe o quao complicado pode ser. Sao 1000 e uma coisas a considerar e todo mundo quer dar pitaco. Depois de me estressar um monte por causa da festa (o religioso fizemos na igreja, onde eu era membra), decidi ouvir a voz da minha mae (que no momento era a voz da razao) e pegar um salao pacote, ou seja, com tudo que se espera pra festa. Facilitou muito a minha vida, porque metade dos to-dos da minha lista se foi e eu tinha finalmente tempo para ver outras coisas que precisava ver - como o vestido, por exemplo.
Vi muitos sites de noiva dizendo que o ideal é achar o vestido 2 anos antes do casamento e se guiar por ele para fazer a festa. Superdiscordo, até porque acho que a festa deve ser uma mistura de estilos do casal. Em todo caso, procurei várias lojas curitibanas para alugar um vestido. Até arrastei algumas amigas junto (Carlinha e Danny, many thanks for that!), mas tudo que achava ou era caro demais ou nao tinha o quê que eu queria. Passaram-se meses até que, em janeiro, eu finalmente achei o meu vestido perfeito: em Pelotas, importado da Itália e dois tamanhos maiores que o meu. A proprietária da butique disse que tinha jeito, bati o pé que queria aquele mesmo e minha mae, minha vó e minha tia Lia avaliaram o trabalho das costureiras. Como as três entendem de costura, nao foi fácil, nao. O resultado de toda correria, choro e alergia (fiquei com alergia a casamento, gente! Era só falar no assunto e comecava a me cocar!), voces conferem aqui:
Isso nao é nem 1/3 das fotos que a gente tirou aquele dia, mas refletem bastante o quao alegre foi tudo e como foi bom ter a família toda reunida, além de conhecer ainda o um ou outro que eu nao tinha conhecido anteriormente. Nossa, foi muito legal casar e se desse pra fazer tudo denovo eu faria! :)
Nem parece que essas fotos vao fazer um ano agora em marco!
E isso que eu nem contei da rodada pelos cartórios da cidade pra fazer o casamento civil e o second round que tive que fazer na semana após o casório (para reconhecimento de firma de todas as matérias que tive na facul); das aulas de autoescola que tentei fazer antes de vir pra cá mas que nao passei; etc. Tantos acontecimentos que fecharam com chave de ouro o meu tempo no Brasil que nem tive tempo pra pensar no que estava por vir: a minha vida como casada ao lado de um físico formado na Alemanha.
O ano de 2010 foi daí um ano superduper corrido. Em poucas palavras: último estágio, apresentacao de TCC, trabalho, mudanca (do apê apertado pra uma casa) e preparo pro casório. Só.
Como nao endoidecer com tudo isso? Simples. Eu procurei me concentrar em terminar a facul, apresentar o TCC e a trabalhar. E olha, só isso já é motivo pra se estressar... mas eu estava estranhamente calma e muita gente disse que eu nao era uma noiva normal. Bom, isso se veria mais tarde...
Terminar com o estágio na clínica nao foi problema, mas o TCC... este, coitado, tinha ficado parado por um ano e precisava ser reestruturado, reformado, reanalizado, re-tudo. Nem perguntem quantas vezes eu tive que reescrever esse negócio. Fico agoniada só de lembrar! Mas, finalmente, em agosto, terminei ele e apresentei-o! Deu um alívio imenso ver o quanto valeram a pena as horas mal-dormidas e todo estresse gerado em cima dele. Meu marido teve que ter muita compreensao e paciência comigo naquela época e agradeco a Deus por ele ter tido esta paciência. Eu provavelmente nao estaria agora na Alemanha se assim nao o fosse...
O trabalho foi algo bom e que me trouxe um pouco de volta pra área de Letras. Decidi que seria melhor dar meio ano de aulas de alemao em uma escola particular em Curitiba do que atender pacientes por seis meses na clínica e daí ter que me despedir deles. Hoje vejo que a decisao foi por um lado boa porque voltei a ter fluencia no alemao. Por outra ruim, pois me falta prática para ter o curso de fisio reconhecido por aqui. Mas isto é um assunto longo do qual falarei em um outro post.
Trabalhei ao todo um pouco mais de seis meses. Enquanto nao estava trabalhando, fizemos a mudanca para a nova casa e intensifiquei a minha procura pelo casamento perfeito. :)
Quem nunca se deparou com uma lista de afazeres para um casamento nao sabe o quao complicado pode ser. Sao 1000 e uma coisas a considerar e todo mundo quer dar pitaco. Depois de me estressar um monte por causa da festa (o religioso fizemos na igreja, onde eu era membra), decidi ouvir a voz da minha mae (que no momento era a voz da razao) e pegar um salao pacote, ou seja, com tudo que se espera pra festa. Facilitou muito a minha vida, porque metade dos to-dos da minha lista se foi e eu tinha finalmente tempo para ver outras coisas que precisava ver - como o vestido, por exemplo.
Vi muitos sites de noiva dizendo que o ideal é achar o vestido 2 anos antes do casamento e se guiar por ele para fazer a festa. Superdiscordo, até porque acho que a festa deve ser uma mistura de estilos do casal. Em todo caso, procurei várias lojas curitibanas para alugar um vestido. Até arrastei algumas amigas junto (Carlinha e Danny, many thanks for that!), mas tudo que achava ou era caro demais ou nao tinha o quê que eu queria. Passaram-se meses até que, em janeiro, eu finalmente achei o meu vestido perfeito: em Pelotas, importado da Itália e dois tamanhos maiores que o meu. A proprietária da butique disse que tinha jeito, bati o pé que queria aquele mesmo e minha mae, minha vó e minha tia Lia avaliaram o trabalho das costureiras. Como as três entendem de costura, nao foi fácil, nao. O resultado de toda correria, choro e alergia (fiquei com alergia a casamento, gente! Era só falar no assunto e comecava a me cocar!), voces conferem aqui:
Isso nao é nem 1/3 das fotos que a gente tirou aquele dia, mas refletem bastante o quao alegre foi tudo e como foi bom ter a família toda reunida, além de conhecer ainda o um ou outro que eu nao tinha conhecido anteriormente. Nossa, foi muito legal casar e se desse pra fazer tudo denovo eu faria! :)
Nem parece que essas fotos vao fazer um ano agora em marco!
E isso que eu nem contei da rodada pelos cartórios da cidade pra fazer o casamento civil e o second round que tive que fazer na semana após o casório (para reconhecimento de firma de todas as matérias que tive na facul); das aulas de autoescola que tentei fazer antes de vir pra cá mas que nao passei; etc. Tantos acontecimentos que fecharam com chave de ouro o meu tempo no Brasil que nem tive tempo pra pensar no que estava por vir: a minha vida como casada ao lado de um físico formado na Alemanha.
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