Sim, voltei para o Brasil em 10 de julho, para a minha vida de antes, para o meu curso de antes. Mas voltar pareceu-me estranho, até mesmo irreal. Pareceu-me mais voltar para a vida de alguém diferente, alguém que não sou (mais) eu. Demorei a me adequar ao fato de morar com meu pai novamente e não ter mais a liberdade de antes de dar o taco de qdo vou dormir e qdo ficarei acordado. Ainda estou me adequando ao curso e estágio. E o estágio já está acabando. Pois é. Em poucos meses, passarei de estudante a oficialmente desempregada! E aí? O que fazer? Ir pra luta, né?! Com minha volta, decidi mudar algumas coisas: nada de curso de letras mais (corte no coração, mas necessário), abertura de twitter e abertura de um novo blog, charmosamente escrito somente em inglês. Porque convenhamos, aqui eu deixei uma baderna tal que praticamente ninguém visita pra ler. Entonces, se você sentir falta de mim e/ou quiser um pouquinho da nova Ana, me procure no twitter (ainda confusamente misturado em 3 línguas diferentes) ou no Justoutofblue. (:
Beijos estalados!
Xx
domingo, 18 de outubro de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
"Ai, ai, aiai. Tá chegando a hora. O dia já vem raiando, meu bem, e eu tenho que ir embora."
Odeio despedidas.
Odeio pensar que não vou ver certas pessoas nunca mais na vida. Odeio a tristeza que dá. Aquele negócio de "tchau, a gente se vê por aí qualquer dia, quem sabe." Gostei da despedida do Good Will Hunting, onde Will simplesmente some, sem se despedir do amigo. Me parece a melhor solução. Que nem na hora do enterro de um ente querido de um amigo seu, não existe muito o que se pode falar. Um abraço, um beijo, um olhar - no máximo... Até mesmo algumas palavras queridas proferidas parecem às vezes falsas, devido ao nosso pouco jeito de falá-las! Será que existiria prática pra isso? A experiência de vida, sim. E, talvez, um pouco mais de nossos sentimentos expressados no dia-a-dia para as pessoas que mais amamos. Let it shine, people! Let it shine!
A Johanna tá voltando esta madrugada pra Noruega, gente! Não sei se um dia virei a vê-la denovo, mas já sei que sentirei saudade do seu jeito quieto e direto de ser, das vezes que ela me tirou do sério, das gozações. I love you, my dear! A klem!!!
Odeio pensar que não vou ver certas pessoas nunca mais na vida. Odeio a tristeza que dá. Aquele negócio de "tchau, a gente se vê por aí qualquer dia, quem sabe." Gostei da despedida do Good Will Hunting, onde Will simplesmente some, sem se despedir do amigo. Me parece a melhor solução. Que nem na hora do enterro de um ente querido de um amigo seu, não existe muito o que se pode falar. Um abraço, um beijo, um olhar - no máximo... Até mesmo algumas palavras queridas proferidas parecem às vezes falsas, devido ao nosso pouco jeito de falá-las! Será que existiria prática pra isso? A experiência de vida, sim. E, talvez, um pouco mais de nossos sentimentos expressados no dia-a-dia para as pessoas que mais amamos. Let it shine, people! Let it shine!
A Johanna tá voltando esta madrugada pra Noruega, gente! Não sei se um dia virei a vê-la denovo, mas já sei que sentirei saudade do seu jeito quieto e direto de ser, das vezes que ela me tirou do sério, das gozações. I love you, my dear! A klem!!!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Onde cargas d'água fica Barrow-in-Furness???
Olá pessoas!
Sim, o dia foi bem melhor hoje. Prayer meeting, trabalho no Opp shop (brexó superdivertido no qual a gente trabalha nas segundas e quintas/sextas) e Lodge foram iguais a todo outro dia. Choveu depois de uma semana secular de sol :), me molhei, as coisas de sempre.
Fomos convidados a ir jantar na casa do Eddie e da Hanna. O Eddie é meio que o co-vicar aqui da comunidade e tem uma carinha de moleque que só vendo. É olhar pra cara dele que tu já esperas que ele faça alguma travessura... E é bem capaz que ele a faça. ;)
Ambos são muito queridos e moram a mais ou menos o mesmo tempo que nós estamos aqui. A noite chegou definitivamente bem mais rápido do que deveria!
Ao chegar em casa, passei um tempo conversando no hall com a Johanna e a Elisabet. Esclarecemos alguns assuntos pendentes e começamos a conversar sobre os que irão nos substituir, onde vão morar e etc. Certo é que ninguém vai ter a mesma experiência que nós aqui! Não só porque são diferentes pessoas (dã!), mas também porque a divisão será bem diferente. Alguns virão para Carlisle, outros ficarão em Londres, mas outros ainda irão morar e trabalhar em Barrow-in-Furness. Barrow-in-Furness??? Onde, cargas d'água fica isso???
Beeemmm, não fica muito longe daqui, é bem mais perto do Lake District (paraíso nacional dos brits, algo parecido com SC) e é uma cidade portuária. Ah, e pasmem: Álvaro de Campos, um dos heteronômios de F. Pessoa é de lá!!!
Não acredita? Tá aqui o poema!
Enfim, semana que vem irei pra lá e posso contar mais detalhezinhos.
Me desculpem, mas preciso fazer a mala agora já que vou visitar o meu namorado teuto-brasileiro amanhã! Iuhuuu! \o/
Sim, o dia foi bem melhor hoje. Prayer meeting, trabalho no Opp shop (brexó superdivertido no qual a gente trabalha nas segundas e quintas/sextas) e Lodge foram iguais a todo outro dia. Choveu depois de uma semana secular de sol :), me molhei, as coisas de sempre.
Fomos convidados a ir jantar na casa do Eddie e da Hanna. O Eddie é meio que o co-vicar aqui da comunidade e tem uma carinha de moleque que só vendo. É olhar pra cara dele que tu já esperas que ele faça alguma travessura... E é bem capaz que ele a faça. ;)
Ambos são muito queridos e moram a mais ou menos o mesmo tempo que nós estamos aqui. A noite chegou definitivamente bem mais rápido do que deveria!
Ao chegar em casa, passei um tempo conversando no hall com a Johanna e a Elisabet. Esclarecemos alguns assuntos pendentes e começamos a conversar sobre os que irão nos substituir, onde vão morar e etc. Certo é que ninguém vai ter a mesma experiência que nós aqui! Não só porque são diferentes pessoas (dã!), mas também porque a divisão será bem diferente. Alguns virão para Carlisle, outros ficarão em Londres, mas outros ainda irão morar e trabalhar em Barrow-in-Furness. Barrow-in-Furness??? Onde, cargas d'água fica isso???
Beeemmm, não fica muito longe daqui, é bem mais perto do Lake District (paraíso nacional dos brits, algo parecido com SC) e é uma cidade portuária. Ah, e pasmem: Álvaro de Campos, um dos heteronômios de F. Pessoa é de lá!!!
Não acredita? Tá aqui o poema!
Enfim, semana que vem irei pra lá e posso contar mais detalhezinhos.
Me desculpem, mas preciso fazer a mala agora já que vou visitar o meu namorado teuto-brasileiro amanhã! Iuhuuu! \o/
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Aiai... (ou: nem tudo na vida é flores)
Hoje foi pra mim um dos piores dias (levando-se em conta que ainda é quarta-feira, dia 3 de junho pra mim). Não só porque eu superpisei na bola comigo mesma como também fiquei chateada com um monte de gente. Fiquei pensando que estava mesmo mais do que na hora de voltar pro Brasil, que afinal eu nem faço tanta diferença assim. Daí, chego neste blog, o último post sendo de triséculos atrás e eu só consigo pensar de que nem pra isso eu sirvo mais.
Eu podia ter ligado para melhor amiga, namorado, mãe, papagaio - mas nem todo mundo tem ouvido de pinico e, pela experiência dos meus 26 aninhos que todo mundo fica me jogando na cara, eu devia conseguir solucionar isso sozinha mesma. Besta, eu sei. Mas, fazer o que? Uma hora a gente tem que crescer, né?! (Ou não)
Bom, o dia de hoje começou bem lá fora: solzinho gostoso, um pouquinho chilly, mas nada que não desse pra se aguentar fazendo uso de uma pashmina. Eu já comecei o dia tossindo, como tenho feito nas últimas semana e meia, tossindo pela casa inteira, passando minha doença pros outros, contribuindo para a saúde em geral da população. Fomos às 11h até a casa da Liz Harris, a coordenadora do curso GA que fazemos na OM. Lá encontramos toda a galera international juvenil de Carlisle. Ok, exagero, não toda, mas um bom grupo de alemães, americanos, canadenses, sul-africanos e brits locais. Nem preciso dizer que eu amo o curso, né?! É uma supermistura de culturas + refresh de uma semana inundada de britaniedade.
Ok, isso me ajudou.
O que piorou foi o fato de que cheguei em casa, botei a panela no fogo pra fazer cup noodles, entrei na net, descobri que tinha que estar em uma reunião no centro e que estava já atrasada, descobri que tinha ônibus passando naquele momento e saí correndo de casa. Cheguei a tempo na reunião, tive a reunião e saí pra acompanhar a Elisabet pra comprar algo no centro. Passando numa padaria, lembrei que tava com fome, pensei em sopa e daí lembrei: ESQUECI A PANELA NO FOGO!!!
Meu chapéu! Com'é que eu consigo esquecer ISSO???
Bom, liguei pra Sarah, a brit que mora com a gente e que também tá doente - não tava em casa. Liguei em casa - ninguém atendeu.
Peguei o ônibus, que deve ter demorado uns 10, mas que para mim pareceu 30 min. Abri uma porta, que, por milagre abriu de 1a mão, girei a chave no trinco da outra. A porta não abriu. Cedeu um pouco e percebi que internamente tinha um banco apoiado nela. QUEM APOIARIA UM BANCO CONTRA A PORTA DE ENTRADA DA CASA? Não sei, mas, com algum esforço consegui abrir, ir até a cozinha - toda esfumaçada, como podes imaginar -, desligar o fogo e colocar a panela pra fora pra esfriar e tirar cheiro de dentro da casa.
Abri todas as janelas e portas que consegui abrir (a casa é antiga e foi recém pintada). Tinha que mandar msg pro pessoal. Num impulso, mandei uma sms dizendo que a casa queimou. Tava escrevendo a 2a msg pra dizer que tava tudo bem, quando me ligam querendo saber da situação.
Não é engraçado como as pessoas ficam brabas quando você faz as mesmas brincadeiras que elas fazem contigo?!
Durante este ano fui acusada de não tolerar ironia, de ser muito dramalhona, barulhenta, mandona. Tiro um bom negócio disso: pelo menos, não fui hipócrita, falei o que pensava, fiquei com o coração na mão.
Também aprendi um negócio duro pra maioria dos brasileiros: ficar sozinho. Meio que me acostumei a ficar no meu cantinho no meu tempo livre, tornar o meu quarto o meu refúgio e fugir das pessoas. Isso, na verdade, tem me feito mal. Muito mal. E eu sei que não é aqui em casa que eu vou conseguir mudar isso, já que todo mundo é bixo do mato. Das duas uma: ou eu ainda mudo e tento conquistar o mundo, ou então espero mais um mês para daí finalmente voltar a ser brasileira. HELP!!!
Eu podia ter ligado para melhor amiga, namorado, mãe, papagaio - mas nem todo mundo tem ouvido de pinico e, pela experiência dos meus 26 aninhos que todo mundo fica me jogando na cara, eu devia conseguir solucionar isso sozinha mesma. Besta, eu sei. Mas, fazer o que? Uma hora a gente tem que crescer, né?! (Ou não)
Bom, o dia de hoje começou bem lá fora: solzinho gostoso, um pouquinho chilly, mas nada que não desse pra se aguentar fazendo uso de uma pashmina. Eu já comecei o dia tossindo, como tenho feito nas últimas semana e meia, tossindo pela casa inteira, passando minha doença pros outros, contribuindo para a saúde em geral da população. Fomos às 11h até a casa da Liz Harris, a coordenadora do curso GA que fazemos na OM. Lá encontramos toda a galera international juvenil de Carlisle. Ok, exagero, não toda, mas um bom grupo de alemães, americanos, canadenses, sul-africanos e brits locais. Nem preciso dizer que eu amo o curso, né?! É uma supermistura de culturas + refresh de uma semana inundada de britaniedade.
Ok, isso me ajudou.
O que piorou foi o fato de que cheguei em casa, botei a panela no fogo pra fazer cup noodles, entrei na net, descobri que tinha que estar em uma reunião no centro e que estava já atrasada, descobri que tinha ônibus passando naquele momento e saí correndo de casa. Cheguei a tempo na reunião, tive a reunião e saí pra acompanhar a Elisabet pra comprar algo no centro. Passando numa padaria, lembrei que tava com fome, pensei em sopa e daí lembrei: ESQUECI A PANELA NO FOGO!!!
Meu chapéu! Com'é que eu consigo esquecer ISSO???
Bom, liguei pra Sarah, a brit que mora com a gente e que também tá doente - não tava em casa. Liguei em casa - ninguém atendeu.
Peguei o ônibus, que deve ter demorado uns 10, mas que para mim pareceu 30 min. Abri uma porta, que, por milagre abriu de 1a mão, girei a chave no trinco da outra. A porta não abriu. Cedeu um pouco e percebi que internamente tinha um banco apoiado nela. QUEM APOIARIA UM BANCO CONTRA A PORTA DE ENTRADA DA CASA? Não sei, mas, com algum esforço consegui abrir, ir até a cozinha - toda esfumaçada, como podes imaginar -, desligar o fogo e colocar a panela pra fora pra esfriar e tirar cheiro de dentro da casa.
Abri todas as janelas e portas que consegui abrir (a casa é antiga e foi recém pintada). Tinha que mandar msg pro pessoal. Num impulso, mandei uma sms dizendo que a casa queimou. Tava escrevendo a 2a msg pra dizer que tava tudo bem, quando me ligam querendo saber da situação.
Não é engraçado como as pessoas ficam brabas quando você faz as mesmas brincadeiras que elas fazem contigo?!
Durante este ano fui acusada de não tolerar ironia, de ser muito dramalhona, barulhenta, mandona. Tiro um bom negócio disso: pelo menos, não fui hipócrita, falei o que pensava, fiquei com o coração na mão.
Também aprendi um negócio duro pra maioria dos brasileiros: ficar sozinho. Meio que me acostumei a ficar no meu cantinho no meu tempo livre, tornar o meu quarto o meu refúgio e fugir das pessoas. Isso, na verdade, tem me feito mal. Muito mal. E eu sei que não é aqui em casa que eu vou conseguir mudar isso, já que todo mundo é bixo do mato. Das duas uma: ou eu ainda mudo e tento conquistar o mundo, ou então espero mais um mês para daí finalmente voltar a ser brasileira. HELP!!!
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terça-feira, 5 de maio de 2009
Tipicamente inglês
Morar em Carlisle me fez aprender algumas das coisas mais importantes na vida de quem vem morar na Inglaterra:
1. Chá bom é aquele se toma com leite
Pessoalmente achava isso superidiota antes de vir pra cá, afinal, um chá bom você não vai querer estragar com leite. Pois bem, a verdade é que aqui na Inglaterra ou você aprende a tomar chá deste jeito ou você... bom, na verdade, não tem bem outra alternativa, já que toda vez que você for visitar alguém, vão te oferecer 'ao menos' um tradicional English tea, o qual consiste de chá preto com leite queima-guela de tão quente! -- aconselho a esperar para tomá-lo, mas não esperar muito, já que o gosto do chá frio é horrível! Argh!
Obs.: Há os que gostam do tal do El Grey, que basicamente é o dito chá preto com aromas no meio, mas eu pessoalmente não aconselho tomar isso com leite. Gosto igualmente horripilante quanto o chá frio.
Obs.2: Não existe hora nem lugar em que um bom chá inglês não possa ser degustado. Portanto, esteja sempre pronto para tomar um!
2. Ninguém é feito de açúcar pra ficar em casa quando chove
Bom, se todas as vezes que tivessemos chuva, eu pudesse ganhar 1 penny, eu já seria rica. Sério, não é lenda não. Aqui chove muuuuuuuuuito! E o + daqui é que 99,99% das vezes também está ventando, logo, nada de guarda-chuvas - eles só servem para carregar algo extra que na 1a chuvinha já vai quebrar mesmo.
Logo, seja esperto, traga seu casaco pra chuva e seus remédios contra a gripe (ou compre genéricos nos supermercados daqui).1. Chá bom é aquele se toma com leite
Pessoalmente achava isso superidiota antes de vir pra cá, afinal, um chá bom você não vai querer estragar com leite. Pois bem, a verdade é que aqui na Inglaterra ou você aprende a tomar chá deste jeito ou você... bom, na verdade, não tem bem outra alternativa, já que toda vez que você for visitar alguém, vão te oferecer 'ao menos' um tradicional English tea, o qual consiste de chá preto com leite queima-guela de tão quente! -- aconselho a esperar para tomá-lo, mas não esperar muito, já que o gosto do chá frio é horrível! Argh!
Obs.: Há os que gostam do tal do El Grey, que basicamente é o dito chá preto com aromas no meio, mas eu pessoalmente não aconselho tomar isso com leite. Gosto igualmente horripilante quanto o chá frio.
Obs.2: Não existe hora nem lugar em que um bom chá inglês não possa ser degustado. Portanto, esteja sempre pronto para tomar um!
2. Ninguém é feito de açúcar pra ficar em casa quando chove
Bom, se todas as vezes que tivessemos chuva, eu pudesse ganhar 1 penny, eu já seria rica. Sério, não é lenda não. Aqui chove muuuuuuuuuito! E o + daqui é que 99,99% das vezes também está ventando, logo, nada de guarda-chuvas - eles só servem para carregar algo extra que na 1a chuvinha já vai quebrar mesmo.
O que, aliás me leva ao próximo ponto:
3. Remédios para gripe e outras pequenas dores compra-se no supermercado!
É isso mesmo! Não precisa ir até uma farmacia que vai te custar o dobro do preço. Vá ao seu super predileto e, ao lado do bacon, leite e verduras, compre também os seus remédios e multivitamínicos!
4. Comida boa é aquela que tem bastante LDL!
Em outras palavras: gordura!
5. Como medida de segurança, ao ligar algo, utilize o liga-desliga (ligada qdo aparecer o vermelho) da tomada.
6. Seja educado. SEMPRE!
7. Aprenda a estar próximo a cemitérios. a) porque para ir ao culto você vai ter que passar pertinho dos falecidos mesmo; b) porque algum conhecido está ou poderá estar lá
8. Tenha seus seriados à mão - novela sucks. Mesmo. E olha que eu era noveleira no Brasil, viu?!
9. Aprenda uma linguagem differente!
Não só por ser uma segunda língua pra você, mas porque sempre vai ter que vai ter um outro jeito de dizer as coisas. Tipo, ao dizer que achas que um cara é bonito, legal, não diga que ele é handsome and cool, mas tidy. O mesmo se aplica ao exemplo abaixo:
10. E, antes de mais nada, seja você mesmo!
Independentemente do que você fizer, você vai chamar atenção por ser estrangeiro. Porque não utilizar esta oportunidade para se conhecer melhor e ser feliz!
Recomeço
Pois é, é meio idiota começar um post com esse título, sendo que já se passaram 4 meses deste ano. Mas sinto que o momento é preciso e, já que o sono não vem, mais do que digno.
Ter morado aqui na Inglaterra me fez aprender muita coisa. Não só relativamente ao dito 'deixar os pais e vir morar longe', mas também ao fato de conhecer novas culturas e saber em que contexto você mesmo se encaixa. Eu escrevi um pouco a respeito disso neste link.
Uma das coisas que de longe foram mais difíceis de aprender, foi o ficar sozinha. Enquanto que outras culturas apreciam isso, levo como brasileira a vontade de ter sempre gente ao meu redor. Levei um tempo para me acostumar aos meus quatro cantos -- agora não sei mais o que serei sem eles. :) Ainda aprecio a companhia de outras pessoas, mas o meu quarto se tornou de longe o meu refúgio secreto, o meu espaço em que posso ser totalmente eu, sem eira nem beira. Me pergunto, quando é que comecei a me limitar a este ponto. De certa forma, com o tempo, fui perdendo parte da minha brasilidade exterior e assumindo, sem querer, a parte européia que em mim se escondia. Definitivamente, não gosto disso. Prefiro ser aberta e vulnerável a uma fortaleza intransponível! Porque, afinal, é na vulnerabilidade dos outros que a gente encontra a própria vulnerabilidade; e é sendo aberto que as feridas secam mais rápido.
Sei que sou as duas coisas. E sei que a cada cultura nova que conheço vou agregando valores. Só espero que estes valores que agrego, sejam positivos, construtivos na vida de outro alguém.
Ter morado aqui na Inglaterra me fez aprender muita coisa. Não só relativamente ao dito 'deixar os pais e vir morar longe', mas também ao fato de conhecer novas culturas e saber em que contexto você mesmo se encaixa. Eu escrevi um pouco a respeito disso neste link.
Uma das coisas que de longe foram mais difíceis de aprender, foi o ficar sozinha. Enquanto que outras culturas apreciam isso, levo como brasileira a vontade de ter sempre gente ao meu redor. Levei um tempo para me acostumar aos meus quatro cantos -- agora não sei mais o que serei sem eles. :) Ainda aprecio a companhia de outras pessoas, mas o meu quarto se tornou de longe o meu refúgio secreto, o meu espaço em que posso ser totalmente eu, sem eira nem beira. Me pergunto, quando é que comecei a me limitar a este ponto. De certa forma, com o tempo, fui perdendo parte da minha brasilidade exterior e assumindo, sem querer, a parte européia que em mim se escondia. Definitivamente, não gosto disso. Prefiro ser aberta e vulnerável a uma fortaleza intransponível! Porque, afinal, é na vulnerabilidade dos outros que a gente encontra a própria vulnerabilidade; e é sendo aberto que as feridas secam mais rápido.
Sei que sou as duas coisas. E sei que a cada cultura nova que conheço vou agregando valores. Só espero que estes valores que agrego, sejam positivos, construtivos na vida de outro alguém.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Enxerto
"...Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos..."
Pablo Neruda
.Sabe quando alguem descreve exatamente aquilo que voce esta procurando palavras para expressar?.
~
Apropos.: Dia de sol no Reino Unido. =D
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